Retrospectiva 2019: notícias que marcaram o DF na Saúde e no Meio Ambiente
Epidemia de dengue, sarampo e problemas nos hospitais públicos. Temperatura recorde, baixa umidade do ar e avanços na legislação sobre o Meio Ambiente; veja o que mais chamou a atenção no ano que termina.
Por Brenda Ortiz, G1 DF
Mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, tem pintinhas brancas por todo o corpo — Foto: TV Globo/ Reprodução
O Distrito Federal teve avanços no que diz respeito à legislação sobre o Meio Ambiente, em 2019. Um exemplo, é a lei que proíbe o uso de canudos de plástico na capital federal. Por outro lado, Brasília registrou temperaturas recorde e índices de umidade do ar muito abaixo dos aceitáveis pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Na saúde pública, caos em hospitais, sarampo, mortes por gripe e epidemia de dengue marcaram o ano que termina. O G1 listou – em ordem cronológica – as principais notícias sobre Saúde e Meio Ambiente; confira abaixo.
Janeiro
Canudos plásticos — Foto: Reprodução/ TV Gazeta
No dia 30 de janeiro, o governador Ibaneis Rocha (MDB) sancionou a lei que proíbe canudos e copos de plástico em estabelecimentos comerciais do Distrito Federal. A regra exige que os tradicionais canudinhos sejam substituídos por utensílios feitos a partir de material biodegradável, como amido e fibras de origem vegetal.
Os bares e restaurantes têm um prazo de 18 meses para pôr em prática a determinação. Em caso de desrespeito, o estabelecimento poderá receber multas que vão de R$ 1 mil até R$ 5 mil, dependendo do porte da loja. Em caso de reincidência, o local pode até ser fechado, além de pagar o dobro do valor da multa.
Fevereiro
Mosquito da dengue — Foto: Pixabay/Divulgação
O Distrito Federal teve um aumento de mais de 220% nos casos prováveis de dengue, em comparação com 2018, segundo boletim divulgado pela Secretaria de Saúde no dia 27 de fevereiro. Foram 1.142 registros até o dia 16 daquele mês, contra 355 no mesmo período de 2018.
De acordo com o documento, houve uma explosão no número de casos na Asa Norte, na Asa Sul, no Cruzeiro, no Lago Norte, no Lago Sul, no Sudoeste, na Octogonal e no Varjão. Juntas, as ocorrências dessas oito regiões do DF passaram de 19 casos no ano passado para 64 em 2019.
Março
Retroescavadeira em Área de Proteção Permamanente (APP) no Paranoá, no DF — Foto: Polícia Militar/Divulgação