Três presos abrem buraco na parede e fogem da Papuda
O caso foi registrado na 30ª Delegacia de Polícia. A Sesipe já determinou que policiais reforcem as buscas aos foragidos

RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES
A última fuga registrada no complexo ocorreu em 21 de fevereiro de 2016, quando 10 detentos da Penitenciária do Distrito Federal 1 (PDF 1) escaparam durante a chamada nominal feita pelos agentes, ato conhecido “confere”. O local abriga presos que cumprem pena em regime fechado.
Confira os nomes dos foragidos:
Carlos Augusto Mota de Oliveira: cumpre pena por latrocínio
Roberto Barbosa dos Santos: cumpre pena por estelionato e formação de quadrilha
André Cândido Aparecido da Silva: cumpre pena por tráfico de drogas, receptação e desacato
Tentativa frustrada
Em 26 fevereiro de 2016, houve uma nova tentativa de fuga no Centro de Detenção Provisória da Papuda. O incidente ocorreu três dias depois da troca de comando do sistema prisional do DF, por volta das 10h30, durante o banho de sol no CDP.
Os internos aproveitaram o momento para fazer uma ação denominada “cavalo doido”, quando saem correndo em várias direções ao mesmo tempo para dificultar o controle dos agentes penitenciários.
Confira os nomes dos foragidos:
Carlos Augusto Mota de Oliveira: cumpre pena por latrocínio
Roberto Barbosa dos Santos: cumpre pena por estelionato e formação de quadrilha
André Cândido Aparecido da Silva: cumpre pena por tráfico de drogas, receptação e desacato
Tentativa frustrada
Em 26 fevereiro de 2016, houve uma nova tentativa de fuga no Centro de Detenção Provisória da Papuda. O incidente ocorreu três dias depois da troca de comando do sistema prisional do DF, por volta das 10h30, durante o banho de sol no CDP.
Os internos aproveitaram o momento para fazer uma ação denominada “cavalo doido”, quando saem correndo em várias direções ao mesmo tempo para dificultar o controle dos agentes penitenciários.
Bonde
A confusão começou justamente na hora em que estaria chegando o “bonde”, transporte que traz os detentos que ficam na carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE), na entrada do Parque da Cidade, assim que são presos.
O “bonde” é feito todas as terças e sextas-feiras. Por semana, entre 250 e 300 presos chegam ao CDP.
O fato ocorreu menos de uma semana depois da fuga de 10 detentos da Penitenciária da Papuda, no domingo (21/02/2016). Esse foi o estopim para uma crise na segurança pública brasiliense.
Superlotação
Segundo um diagnóstico do sistema penitenciário do DF elaborado no final do ano passado pelo próprio Governo do DF, a superlotação é um dos problemas do CDP. A unidade tem cerca de 3.500 internos (quando a capacidade máxima é de 700), que ficam, em média, seis meses no local. Em cada um das celas – com capacidade para quatro detentos – existem pelo menos 15 presos, sendo que em algumas o número chega a 49.
A estrutura física do centro também apresenta problemas. A construção data de 1978, feita com materiais utilizados em obras normais e não específicos para abrigar presidiários. O relatório diz que “os presos sabem que as estruturas do CDP são frágeis” e que foram registradas cinco tentativas de fuga no local.
A exemplo das outras unidades prisionais, o centro também enfrenta déficit de pessoal. O efetivo de servidores atualmente estaria na metade do necessário.
Adaptações: Alexandre Torres
Guará News