Mínima foi registrada em Planaltina; máxima pode chegar a 26°C nesta quinta-feira (22). ‘Tendência é de madrugadas mais frias e tardes quentes’, diz meteorologista do Inmet.
Por Brenda Ortiz, G1 DF
Adaptações: Alexandre Torres
Guará News
Amanhecer no Congresso Nacional, em Brasília, em 22 de abril de 2021 — Foto: TV Globo/Reprodução
De acordo com o meteorologista Francisco de Assis, a tendência para os próximos dias é de madrugadas mais frias e tardes quentes.
“Podemos esperar mínimas entre 10°C e 14°C. A máxima pode chegar a 26°C.”
Apesar da manhã ensolarada, há previsão de chuvas isoladas na tarde desta quinta-feira (22). A umidade relativa do ar varia 90% e 40%. “Abril ainda é uma mês de chuvas consideráveis”, afirma Francisco de Assis.
Período de transição
Segundo o meteorologista, o outono no DF é o período de transição entre tempo quente e úmido, característico do verão, para o frio e seco, que ocorre no inverno. A expectativa, de acordo com o Inmet, é de que além das baixas temperaturas, a umidade relativa do ar também diminua.
Amanhecer em Ceilândia, no DF, em 22 de abril de 2021 — Foto: TV Globo/Reprodução
Nesta semana, a umidade do ar pode chegar a 30%. “No entanto, como ainda não entramos no período de seca, a mínima ainda oscila entre 30% e 50%. Não é aquela situação extrema do inverno”, explica.
Apesar da baixa no índice de umidade, que ocorre nos momentos mais quentes do dia, a máxima deve ficar em torno dos 90%, de acordo com o Inmet. Isso ocorre devido à redução no volume de chuvas.
De acordo com Francisco de Assis, o clima seco, mais próximo do inverno da capital, só deve chegar depois da segunda quinzena de maio. “Ainda há previsão de chuvas isoladas para os próximos dias. No entanto, o volume será bem menor do que o registrado nos últimos meses”, explica.
Cúpula do Clima
Lideranças de mais de 40 países participam nesta quinta-feira (22) do primeiro dia da Cúpula de Líderes sobre o Clima, organizada pelo governo dos Estados Unidos.
O presidente brasileiro Jair Bolsonaro é um dos convidados a falar sobre o combate às mudanças climáticas na reunião virtual que ocorre na quinta e sexta-feira (23).
A cúpula faz parte dos esforços da gestão do presidente americano Joe Biden para cumprir promessas de campanha e recuperar a imagem do país após o governo de Donald Trump, que foi desastroso para o clima.
Com o republicano, os EUA deixaram integrar o Acordo de Paris – medida que foi revogada logo no primeiro dia do democrata na Casa Branca.
O Brasil sempre participou ativamente do debate ambiental desde 1992, quando sediou a Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente – a ECO-92. No entanto, desde o início do governo Bolsonaro, o país vem recebendo críticas de outras nações – especialmente, os europeus.
Um acordo entre a União Europeia e o Mercosul encontra impedimentos por conta da postura brasileira sobre o meio ambiente. Na semana passada, uma carta enviada por Bolsonaro a Biden mostrou uma tentativa de mudança no discurso do governo brasileiro em relação ao tema.