Grupo de transportes, mais uma vez, teve maior peso na taxa. Em sete meses de 2021, gasolina acumula alta de 33,5%.
Por G1 DF
Adaptações: Alexandre Torres
Guará News
Carro é abastecido com combustível — Foto: Helena Pontes/Agência IBGE Notícias
De acordo com o levantamento, o maior impacto foi do grupo de transportes, que teve alta de 1,98% em relação ao mês anterior e representa 0,46 ponto percentual no índice. Os maiores reajustes ocorreram nas passagens aéreas (26,30%) e transporte por aplicativo (6,85%). .
Mais caros
Ao todo, dos nove grupos de produtos pesquisados pelo IBGE, sete tiveram alta entre junho e o mês passado. São eles:
- Transportes: alta de 1,98%
- Habitação: alta de 1,68%
- Artigos de residência: alta de 1,32%
- Alimentação e bebidas: alta de 1,28%
- Vestuário: alta de 0,41%
- Despesas pessoais: alta de 0,40%
- Educação: alta de 0,15%
Os aumentos no grupo de habitação foram puxados principalmente pelos reajustes na energia elétrica residencial (6,68%) e no gás de botijão (5,48%). Já entre os alimentos, os produtos que mais impactaram foram tubérculos, raízes e legumes (13,26%), cenoura (41,57%), tomate (34%) e mandioca (6,44%).
Mais baratos
Já os únicos dois grupos que tiveram redução de preço foram saúde e cuidados pessoais (-0,81%) e comunicação (-0,06%). No grupo de saúde, os produtos que tiveram maior queda foram:
- Vitamina e fortificante (-4,12%)
- Produto para pele (-3,82%)
- Antigripal e antitussígeno (-2,63%)
- Produto para cabelo (-1,95%)
- Plano de saúde (-1,22%)
IPCA
O IPCA é calculado em Brasília e outras 15 capitais e regiões metropolitanas. Para o cálculo do índice de julho, foram comparados os preços coletados no período de 29 de junho a 28 de julho de 2021, com os preços vigentes no período de 28 de maio a 28 de junho de 2021.