Suposta empregada doméstica respondia anúncios na internet e costumava aceitar ‘remuneração mais baixa’, segundo investigação. Sete vítimas denunciaram furto de dinheiro, joias e cartões de crédito.
Por Sthefanny Loredo, TV Globo
Adaptações: Alexandre Torres
Guará News
Polícia Civil divulga imagens de Rosimeire Gomes da Cruz e Silva, de 43 anos, suspeita de furtar casas no DF e Goiás — Foto: Polícia Civil/Divulgação
A Polícia Civil divulgou, na manhã desta terça-feira (27), imagens de uma mulher investigada por furto em casas no Distrito Federal e em Goiás. Segundo a investigação, Rosimeire Gomes da Cruz e Silva, de 43 anos, fingia ser empregada doméstica para levar joias, dinheiro e cartões de crédito dos patrões.
A partir de denúncias, a polícia identificou que a suspeita se apresentava como Solange Silva para responder os anúncios de vagas de emprego publicados na internet. Em uma das conversas cedidas pela Polícia Civil, a suposta funcionária dizia ser cozinheira e que “fazia todos os tipos de refeições para as famílias” (veja abaixo).
Trecho de conversa da mulher suspeita de se passar por empregada doméstica para furtar casas no DF e Goiás — Foto: PCDF/Divulgação
Além disso, Rosimeire sempre demonstrava “muita disponibilidade por uma remuneração mais baixa”. Em um dos casos, a mulher chegou a escrever para a dona de uma casa que, caso ela não gostasse do trabalho na casa, poderia optar por não pagar o serviço.
De acordo com as investigações, a falsa diarista fez pelo menos sete vítimas e chegou a ser presa em 2017, em Goiânia, pelo mesmo crime, de furto qualificado. O caso é investigado pela 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires).
Trecho de conversa entre vítima e mulher suspeita de se passar por empregada doméstica para furtar casas no DF e Goiás — Foto: PCDF/Divulgação
Joias e dinheiro
Ainda de acordo com a polícia, depois de ganhar a confiança dos empregadores, a mulher ia até a casa dos patrões no primeiro dia de trabalho e ficava apenas algumas horas. Ela, então, dava a desculpa de que tinha esquecido o documento da identidade e que iria encontrar com o filho rapidamente para buscá-lo e, depois, não voltava mais para o trabalho.
Trecho de conversa entre vítima e mulher suspeita de se passar por empregada doméstica para furtar casas no DF e Goiás — Foto: PCDF/Divulgação