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Ele não para. “Pode virar bambi também”, debocha Bolsonaro sobre vacina

“Pode virar bambi também”, debocha Bolsonaro sobre vacina

Presidente afirmou que quando falou em “virar jacaré” estava usando uma “figura de linguagem”

  • Fonte: Portal Terra
Sofia Aguiar, Gustavo Côrtes e Matheus de Souza
21 julho 2021
Adaptações: Alexandre Torres
Guará News
O presidente Jair Bolsonaro rebateu as críticas sobre as tratativas na compra das vacinas contra a covid-19 e defendeu que teve cautela nas negociações, em especial com a farmacêutica Pfizer. A principal queixa de Bolsonaro era a de que a farmacêutica não se responsabilizaria por eventuais colaterais do imunizante, o que, segundo fala feita no final do ano passado, “se você virar um jacaré, é problema seu”. Bolsonaro, no entanto, ponderou que a fala não passou de uma brincadeira. “Quando falei de virar jacaré, chama-se hipérbole, uma figura de linguagem”, declarou. “Podia virar bambi também, hipopótamo, elefante”.
Presidente Jair Bolsonaro durante entrevista coletiva em Brasília
12/07/2021
REUTERS/Adriano Machado
Presidente Jair Bolsonaro durante entrevista coletiva em Brasília 12/07/2021 REUTERS/Adriano Machado

Foto: Reuters

Segundo Bolsonaro, a imprensa teria modificado as suas palavras e, “na maldade, dá a entender que o cara vai virar jacaré mesmo”. “Quem nos ataca, não mostra qual é o contrato”, afirmou o presidente.

O chefe do Executivo ainda rebateu as acusações de falta de resposta do Ministério da Saúde para a compra da vacina da Pfizer. Conforme acusações, o governo teria ignorado 81 e-mails da farmacêutica. “Quantos e-mail o Ministério da Saúde recebeu eu não sei, mas que insistência em querer vender vacina”, pontuou.

Em críticas aos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, o chefe do Executivo comentou que o colegiado está querendo taxá-lo de corrupto pelas negociações da vacina indiana Covaxin. Bolsonaro, no entanto, alega não ter comprado “uma dose” nem pago “um centavo”. “Esse pessoal, em especial o G-7 da CPI, quer a volta da impunidade e da corrupção no Brasil, basta você ver as figuras mais importantes da CPI: Renan Calheiros, Omar Aziz e Randolfe Rodrigues”, e emendou: “Realmente, é uma trinca…”.

Estadão