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80% da população do DF será vacinada contra Covid-19 em 2021 diz secretaria de saúde

Por Walder Galvão, Fred Ferreira e Luísa Doyle, G1 DF e TV Globo

A Secretaria de Saúde estima que 80% da população do Distrito Federal seja vacinada contra a Covid-19 até o fim do ano. Em entrevista  nesta quinta-feira (7), o secretário-adjunto de assistência à Saúde, Petrus Sanchez, disse que a quantidade de doses que o governo federal pretende adquirir é suficiente para imunizar o percentual citado.

O anúncio do governo local ocorre apesar de não existir prazos para que a imunização inicie, nem vacina aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Se a gente trabalhar com 354 milhões de doses, que foi anunciado pelo governo federal, e levar em conta 5% de perda de logística e distribuição, teria um percentual chegando a 80% de vacinação da população nacional até 2021.”

Sanchez explicou que, com base na estimativa de 80% da população nacional vacinada, o GDF trabalha com a mesma proporção de pessoas que devem ser imunizadas na capital do país. De acordo com ele, toda previsão é baseada nas informações cedidas pelo Ministério da Saúde.

“A campanha de vacinação trabalha muito com essa igualdade entre as unidades federativas. Excluindo os dois grupos que não foram estudados, que são os menores de 18 anos e as gestantes, uma parcela muito grande da população será vacinada no DF.”

 

Nesta quarta-feira (6), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que o Brasil tem 354 milhões de doses de vacinas asseguradas para 2021. Já, segundo Sanchez, o número será suficiente para vacinar a maioria dos brasileiros.

Secretário-adjunto de assistência à Saúde, Petrus Sanchez em entrevista ao Bom Dia DF — Foto: TV Globo/Reprodução

Secretário-adjunto de assistência à Saúde, Petrus Sanchez em entrevista ao Bom Dia DF — Foto: TV Globo/Reprodução

O secretário-adjunto do DF informou ainda que a logística de vacinação no Distrito Federal dependerá do tipo de imunizante que será adquirido no Distrito Federal. “Algumas vacinas dependem de um preparo mais longo. Algumas”, comentou.

Sanchez estima que a vacinação das pessoas deverá durar entre 3 e 5 minutos. De acordo com ele, a capital tem experiência em campanhas desse tipo, justamente pela imunização feita contra a gripe.

Orientações do governo federal

 

O processo de vacinação no Distrito Federal segue orientações do Ministério da Saúde. Questionado sobre a possibilidade da capital ter um plano próprio de imunização ou adquirir doses de forma independente, Sanchez disse que “confia” no governo federal.

“A gente entende que há uma dificuldade [do governo federal] em ser certeiro no período de vacinação. Mas o que se entende dentro da Secretaria de Saúde é que a gente vai se servir do programa [nacional]. Não vemos como erro ou retardo da vacinação”, afirmou.

Sanchez ainda disse que o programa de vacinação nacional é “muito bem reconhecido” e presta bons serviços. De acordo com ele, a Secretaria de Saúde “dá muita credibilidade” ao Ministério da Saúde.

O secretário-adjunto afirmou que pessoas moradores do Entorno deverão se imunizar na capital, o que seria outra motivação para que o DF não tente adquirir a vacina de outra forma.

Vacinas devem chegar este mês ao Brasil

 

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quarta-feira (6) que a vacinação contra a Covid-19 no Brasil começará em janeiro e que o país exportará vacina para países da América Latina.

Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em imagem de arquivo — Foto: JN

Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em imagem de arquivo — Foto: JN

Durante pronunciamento à noite em rede nacional de televisão, o ministro disse que o governo dispõe de quantidade de seringas e agulhas suficiente para iniciar a vacinação.

O Brasil já tem disponíveis cerca de 60 milhões de seringas e agulhas nos estados e municípios, número suficiente para iniciar a vacinação ainda neste mês de janeiro”, afirmou.

 

​Segundo Pazuello, “todos os estados e municípios receberão a vacina de forma simultânea, igualitária e proporcional à população. No que depender do Ministério da Saúde e do presidente da República, a vacina será gratuita e não obrigatória”.

Embora ainda não esteja entre os quase 50 países que já iniciaram a vacinação, Pazuello afirmou que o Brasil exportará vacinas para a América Latina.

Adaptações: Alexandre Torres

Guará News