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5 sinais de que Biden herda uma das piores crises econômicas da história recente

Desafios para o novo presidente dos EUA

Leigh Vogel/GettyImages

Adaptações: Alexandre Torres

 

Guará News

Estudo do Census Bureau demonstrou cinco desafios econômicos que o presidente norte-americano irá enfrentar durante o início de seu mandato

Joe Biden tomou posse ontem (19) herdando duas crises econômicas e uma crise de saúde pública em uma escala que os Estados Unidos não veem há gerações. Milhões de norte-americanos estão desempregados (incluindo uma parcela desproporcional de mulheres e pretos) e a recuperação do mercado de trabalho está desacelerando novamente. As famílias estão passando fome e os recursos estaduais e locais estão além do limite.

“Para deixar claro, os problemas da economia são devido à pandemia e não podem ser atribuídos apenas ao presidente Trump”, escreveu o economista-chefe da Moody’s Analytics, Mark Zandi, nesta semana. “No entanto, a resposta do governo federal dos Estados Unidos à pandemia pode ser.”

Biden revelou na semana passada um pacote de ajuda econômica de US$ 1,9 trilhão com o objetivo de manter a pandemia sob controle e enviar ajuda imediata às famílias. O plano inclui cerca de US$ 400 bilhões para medidas relacionadas ao coronavírus, incluindo a expansão do programa nacional de vacinação e de testes. Há também outra rodada de pagamentos diretos às famílias, suplementação do seguro desemprego e outros US$ 350 bilhões para governos estaduais e locais. Não há garantia de que o plano seja aprovado na forma como foi proposto, logo o resultado pode ser muito menor devido à margem estreita da maioria democrata no Congresso.

Aqui estão cinco números que mostram o que o novo presidente dos Estados Unidos precisará enfrentar em seus primeiros 100 dias de governo.

10 milhões de desempregados

Muitas pessoas estão desempregadas nos EUA, o que significa que a economia só recuperou cerca da metade dos 22 milhões de empregos que havia perdido no pico da pandemia. A taxa de desemprego em dezembro foi de 6,7%, menor do que seu pico de 14,7% em abril, mas ainda muito maior do que as mínimas históricas, de 3,5% em fevereiro de 2020.

14 milhões de pessoas têm aluguéis residenciais em atraso

De acordo com dados do Census Bureau analisados ​​pelo Center on Budget and Policy Priorities, 20% de todos os inquilinos brancos e 28% dos locatários negros têm aluguéis em atraso nos EUA em função do desemprego e da crise econômica aberta pela pandemia. A economia norte-americana está fortemente ligada ao mercado imobiliário. Os atrasos nos aluguéis podem desencadear um efeito dominó sobre as hipotecas e toda a economia.

18% dos estadunidenses não se alimentaram o suficiente em dezembro

Essa é a proporção (18%) de famílias com crianças que relataram não se alimentar o suficiente durante uma semana em dezembro. De acordo também com dados do Census Bureau, 11% de casais sem filhos disseram o mesmo. Segundo o Departamento de Agricultura, 10,5% das famílias (com e sem filhos) tiveram insegurança alimentar por “pelo menos algum tempo” no último ano.

10 milhões de desempregados

Muitas pessoas estão desempregadas nos EUA, o que significa que a economia só recuperou cerca da metade dos 22 milhões de empregos que havia perdido no pico da pandemia. A taxa de desemprego em dezembro foi de 6,7%, menor do que seu pico de 14,7% em abril, mas ainda muito maior do que as mínimas históricas, de 3,5% em fevereiro de 2020.

14 milhões de pessoas têm aluguéis residenciais em atraso

De acordo com dados do Census Bureau analisados ​​pelo Center on Budget and Policy Priorities, 20% de todos os inquilinos brancos e 28% dos locatários negros têm aluguéis em atraso nos EUA em função do desemprego e da crise econômica aberta pela pandemia. A economia norte-americana está fortemente ligada ao mercado imobiliário. Os atrasos nos aluguéis podem desencadear um efeito dominó sobre as hipotecas e toda a economia.

18% dos estadunidenses não se alimentaram o suficiente em dezembro

Essa é a proporção (18%) de famílias com crianças que relataram não se alimentar o suficiente durante uma semana em dezembro. De acordo também com dados do Census Bureau, 11% de casais sem filhos disseram o mesmo. Segundo o Departamento de Agricultura, 10,5% das famílias (com e sem filhos) tiveram insegurança alimentar por “pelo menos algum tempo” no último ano.