PCDF: bando que facilitava ataques a bancos faturou R$ 3 mi com assaltos
Entre os alvos de operação da Polícia Civil do DF, estão dois vigilantes e um supervisor, acusados de facilitar, de forma remota, os roubos
ATUALIZADO 04/05/2020 8:30
A ação, batizada de Sentinela, é conduzida pela Coordenação de Repressão a Crimes Patrimoniais (Corpatri) e foi deflagrada pela Divisão de Repressão a Roubo e Furtos (DRF). Os policiais cumprem cinco mandados de prisão preventiva, sendo quatro na sede do banco, no Setor Bancário e Sul, e um na Asa Norte, em uma das unidades da instituição.
Os suspeitos trabalham como terceirizados em esquema de plantão, operando sistemas de vigilância e segurança de forma remota e englobando centenas de agências espalhadas pelo país. Também estão sendo cumpridos mandados de buscas na Asa Sul, Asa Norte, Ceilândia, Planaltina, São Sebastião, Núcleo Bandeirante e Sobradinho.
De acordo com as investigações da DRF, com acesso irrestrito ao comando para acionamento da polícia após uma agência ser alvo de assalto, o braço da organização infiltrada na sede do banco tinha facilidade para retardar, ao máximo, o sinal de alerta feito às autoridades. Com isso, o grupo armado da quadrilha ganhava minutos preciosos a fim de arrombar os cofres e fugir com o dinheiro antes da chegada das primeiras viaturas.
Adaptações: Alexandre Torres
Guará News