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PCDF prende bando que facilitava ataques a bancos faturou R$ 3 mi com assaltos

PCDF: bando que facilitava ataques a bancos faturou R$ 3 mi com assaltos

Entre os alvos de operação da Polícia Civil do DF, estão dois vigilantes e um supervisor, acusados de facilitar, de forma remota, os roubos

Homem preso pela PCDFRAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES

ATUALIZADO 04/05/2020 8:30

O braço de uma organização criminosa especializada em roubos a bancos foi desarticulado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) na manhã desta segunda-feira (04/05). O grupo agia entranhado na sede de uma das maiores instituições financeiras do país há pelo menos dois anos e teria faturado cerca de R$ 3 milhões com os assaltos. Até as 6h10, quatro pessoas já haviam sido presas.A célula da quadrilha facilitava o ataque aos cofres de agências espalhadas pelo Brasil, desativando sistemas de alarme ou retardando o tratamento do sinistro e o acionamento da polícia após os roubos. Nenhum dos alvos têm antecedentes criminais e todos são considerados acima de qualquer suspeita pelo banco. Os investigados são da empresa Confederal. Entre eles, dois vigilantes e um supervisor.

A ação, batizada de Sentinela, é conduzida pela Coordenação de Repressão a Crimes Patrimoniais (Corpatri) e foi deflagrada pela Divisão de Repressão a Roubo e Furtos (DRF). Os policiais cumprem cinco mandados de prisão preventiva, sendo quatro na sede do banco, no Setor Bancário e Sul, e um na Asa Norte, em uma das unidades da instituição.

Os suspeitos trabalham como terceirizados em esquema de plantão, operando sistemas de vigilância e segurança de forma remota e englobando centenas de agências espalhadas pelo país. Também estão sendo cumpridos mandados de buscas na Asa Sul, Asa Norte, Ceilândia, Planaltina, São Sebastião, Núcleo Bandeirante e Sobradinho.

De acordo com as investigações da DRF, com acesso irrestrito ao comando para acionamento da polícia após uma agência ser alvo de assalto, o braço da organização infiltrada na sede do banco tinha facilidade para retardar, ao máximo, o sinal de alerta feito às autoridades. Com isso, o grupo armado da quadrilha ganhava minutos preciosos a fim de arrombar os cofres e fugir com o dinheiro antes da chegada das primeiras viaturas.

Adaptações: Alexandre Torres

Guará News