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Conselheiro tutelar é acusado de assédio: “Desperta instintos mais sacanas”

Conselheiro tutelar é acusado de assédio: “Desperta instintos mais sacanas”

Caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal, por intermédio da 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo)

ATUALIZADO 14/09/2020 22:35

APolícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga uma acusação de assédio sexual ofertada contra o conselheiro tutelar do Riacho Fundo I e presidente da Associação de Conselheiros Tutelares do DF, Néliton Portuguez de Assunção (foto em destaque). O caso está sob responsabilidade da 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo).

A vítima é uma mulher de 25 anos e que o caso teria ocorrido em maio de 2019. O registro do suposto crime, contudo, só fora feito este ano.

Segundo o relato da denunciante, o primeiro contato dela com Néliton teria ocorrido próximo à data do crime. Na ocasião, a suposta vítima procurou o conselheiro porque seu filho precisava de acompanhamento psicológico.

Em um dos atendimentos, conforme depoimento, o conselheiro teria dito para a mulher: “Você desperta os meus instintos mais sacanas”.

Ainda de acordo com o relato, que consta em boletim policial, o suspeito teria continuado com os assédios. “Se você trepar o tanto que é bonita, você é a mulher perfeita”.

Conforme a denunciante, Néliton teria solicitado que ela desfilasse para ele dentro das dependências do Conselho Tutelar. A jovem afirmou, também, que o conselheiro disse para ela: “Todos querem te comer”.

De acordo com o advogado da vítima, Raphael Vieira Mendes da Silva, a ocorrência foi, inicialmente, registrada na 29ª DP como perturbação da tranquilidade.

Por isso, o defensor acionou o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) pedindo que fosse feita uma retificação no boletim, para assédio sexual.

“O MPDFT se manifestou a favor da retificação. No entanto, no Judiciário, ainda consta como perturbação. Estamos entrando em contato com o Ministério Público para que a delegacia faça a remessa da ocorrência, como assédio sexual”, pontuou o advogado.

A reportagem ligou e mandou mensagens para o telefone celular de Néliton para comentar as acusações. O conselheiro tutelar não havia respondido até a última atualização desta matéria. O espaço permanece aberto.

Adaptações: Alexandre Torres

Guará News