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Chuva de meteoros pode ser observada nesta quarta-feira no DF

Por Larissa Passos, G1 DF

Adaptações: Alexandre Torres

Guará News


Chuva de meteoros, em imagem de arquivo — Foto: Divulgação/Nasa

Chuva de meteoros, em imagem de arquivo — Foto: Divulgação/Nasa

“A partir de hoje, o número de meteoros por hora vai diminuindo, e o tamanho também.”

Conforme Brito, o fenômeno é formado por destroços de cometas. “Os cometas, ao fazerem a órbita em torno do Sol, deixam um rastro de matéria para trás, que continua também em órbita em torno do Sol. Quando a Terra passa por esta região, muitos destes destroços são atraídos pela gravidade, tornando possível a sua visualização”, explica.

O especialista conta que não se sabe, ao certo, qual o cometa que deu origem a chuva de meteoros “Delta Aquarídeos”, mas acredita-se que o fenômeno é originário do cometa 96P/Machholz.

Céu de Brasília durante a passagem do cometa Neowise — Foto: Léo Caldas/Arquivo pessoal

Céu de Brasília durante a passagem do cometa Neowise — Foto: Léo Caldas/Arquivo pessoal

Como conferir o fenômeno

Segundo o professor da UnB, o fenômeno poderá ser visto em todo o Brasil. No entanto, Paulo Brito destaca que a melhor visão é em ambientes sem muitas luzes.

“Basta uma cadeira confortável, um horizonte limpo, casaco, cachecol e uma máquina fotográfica ou celular”.

O astrônomo destaca ainda que, nesta quarta, a lua deve brilhar bastante, podendo atrapalhar a visão. “A lua irá se pôr às 2h48 da madrugada, sem o brilho da lua, ficará mais fácil. Nesta hora, Delta Aquarídeos estará quase no alto do céu”.

Cometa Neowise

Cometa Neowise visto no Distrito Federal  — Foto: Léo Caldas/Arquivo pessoal

Cometa Neowise visto no Distrito Federal — Foto: Léo Caldas/Arquivo pessoal

Na semana passada, o Distrito Federal recebeu também, o cometa “Neowise”, que apareceu no hemisfério norte no início de julho. O fenômeno foi descoberto no final de março pelo satélite Neowise, da Agência Espacial Americana (Nasa).

Segundo a Nasa, o Neowise é um dos poucos cometas do século XXI que podem ser vistos a olho nu. Ele se tornou visível em 3 de julho quando atingiu o periélio, ponto de sua órbita mais próximo do Sol.