Testes rápidos para detecção do coronavírus começam a ser aplicados no DF
Exames começam neste sábado (11). Profissionais de saúde e segurança, que estiverem apresentando sintomas, terão prioridade.
Por G1 DF
Adaptações: Alexandre Torres
Guará News
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Testes rápidos serão aplicados em profissionais de saúde, e parte será enviada para pesquisa, na UFPel — Foto: Divulgação/SES
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), começa a realizar testes rápidos para a detecção do novo coronavírus, neste sábado (11). A prioridade inicial será para os profissionais de saúde e segurança pública que apresentem sintomas de gripe ou que foram diagnosticados como suspeitos da Covid-19.
Segundo a pasta, até esta quinta-feira (9), mais de mil profissionais dessas áreas encontravam-se afastados do trabalho por terem tido contato com infectados, suspeitos ou por terem apresentado sintomas de gripe. A primeira etapa de exames vai testar oito mil profissionais.
“Com a testagem rápida será possível detectar quem está ou não infectado e assim adotar as medidas necessárias para preservar a saúde dos profissionais, suas famílias e da população em geral”, diz a Secretaria de Saúde.
Testes rápidos
Caixa com teste rápido para coronavírus — Foto: TV Globo/ Reprodução
Segundo o Ministério da Saúde, esses testes utilizam amostras de sangue e o resultado pode ser verificado em até 20 minutos após a realização da testagem. Antes, apenas os testes moleculares estavam disponíveis e em quantidade insuficiente para atender a demanda.
Existem outros produtos no mercado que podem ser adquiridos por gestores públicos ou privados, desde que sejam cumpridos os critérios de registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e controle de qualidade do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (INCQS).
É obrigatório aguardar 72 horas após o desaparecimento dos sintomas, antes da realização do teste rápido sorológico. Isto se deve porque existem evidências de redução importante da viremia, quando o vírus está agindo no organismo, após 72 horas do fim dos sintomas.
Essa medida permite que o grau de transmissibilidade seja reduzido, mesmo na eventualidade de um resultado falso-negativo.