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Mantenha atualizado o seu Cartão de Vacinas!

Moradores do Distrito Federal, que não tomaram todas as vacinas preconizadas pelo Sistema Único de Saúde, devem procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima da sua residência para atualizar o cartão de vacina. A administração das doses é essencial para manter a população protegida contra diversas doenças, em especial o sarampo, cujo número de casos está crescente em diversos locais do país.

No Distrito Federal, não há registros de pessoas com sarampo – segundo exames realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública. Portanto, o panorama é de total controle. Por precaução, e com o objetivo de aumentar a quantidade de indivíduos protegidos, a pasta convoca a população a procurar a UBS para verificar se está imunizada ou não.
As vacinas são grandes aliadas na defesa do organismo contra vírus e bactérias. No caso do sarampo, a dose necessária para prevenção é a da Tríplice Viral, que ainda protege contra caxumba e rubéola.
A cobertura vacinal de Tríplice Viral, no DF, de janeiro a junho, foi de 84,4%. A da Tetra viral, de 83%. Os últimos casos de sarampo, no DF, ocorreram em 1999. Nos anos de 2011, 2013 e 2018 foram confirmados casos importados, sendo um em cada ano.
Conforme levantamento realizado pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde, de janeiro julho de 2019 foram investigados cerca de 30 casos suspeitos de sarampo no DF, mas nenhum foi confirmado.

SARAMPO – Trata-se de uma doença viral, extremamente contagiosa, transmitida pela fala, tosse e espirro. Ela se caracteriza, principalmente, por febre alta (acima de 38,5°C), exantema (manchas) generalizado, tosse, coriza e conjuntivite.
Pode ser contraída por pessoas de qualquer idade e as complicações infecciosas contribuem para a gravidade da doença, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. Em algumas partes do mundo, a doença é uma das principais causas de morbimortalidade entre crianças menores de cinco anos de idade.
Em 2018, o Brasil perdeu o certificado de país livre da circulação do vírus do sarampo, concedido pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Atualmente, há vírus circulando em Roraima, Amazonas, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rondônia e Rio de Janeiro.

ESQUEMA VACINAL – De 1 a 29 anos: duas doses; de 30 a 49 anos: uma dose; maior de 50 anos: não vacinar; profissionais de Saúde: independentemente da idade, administrar duas doses, conforme a situação vacinal encontrada, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.

ATUALIZAÇÃO – Na dúvida sobre qual vacina foi administrada, ao analisar a caderneta de vacinação (Dupla Viral, Tríplice Viral, Tetra Viral ou Sarampo Monovalente), pela impossibilidade de decifrar a dose administrada ou pela falta de registro da dose administrada: administrar dose de tríplice viral conforme a idade do indivíduo.
Em muitos casos, especialmente de cadernetas de vacinação da década de 90, aparece o registro da dose no campo “contra sarampo”, sem a especificação de qual vacina foi administrada. Nestes casos, em que não há certeza de que foi administrada a vacina tríplice viral ou a tetra viral, administrar a tríplice viral, conforme a idade do indivíduo.
Em 1992, foi realizada uma campanha de vacinação contra sarampo, com a vacina Sarampo Monovalente. Esta dose não deve ser considerada, nem substitui a tríplice viral, caso em que se deve administrar a dose da tríplice viral, conforme a idade do indivíduo.
Em 2008, foi realizada uma grande campanha de vacinação com a vacina Dupla Viral (sarampo e rubéola). Esta dose não pode ser considerada como dose da vacina tríplice viral. Portanto, se o indivíduo até 29 anos tiver uma dose de dupla viral e uma dose de tríplice viral, administrar uma dose de Tríplice Viral. No indivíduo de 30 a 49 anos que só tiver registro da dupla viral, administrar uma dose de Tríplice Viral.

Fonte : Agência Saúde (com adaptações Guará News)