Com o crescimento de casos no DF secretário se manifesta ” Pandemia não acabou”
Lucilene Florêncio chama atenção para importância da vacinação e dos testes para diminuir contágio. Nesta segunda-feira (7), taxa de transmissão chegou a 1,23; índice é o maior desde junho.
Por Caroline Cintra, g1 DF
Adaptações
Alexandre Torres
Guará News
A taxa de transmissão da Covid-19 chegou a 1,23 nesta segunda-feira (7), no Distrito Federal, e atingiu o índice mais alto desde 27 de junho, quando esteve em 1,25. De acordo com a Secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, um dos motivos desse aumento é a baixa procura pelo reforço da vacina.
“A pandemia não chegou ao fim”, diz a secretária de Saúde do DF. .Segundo Lucilene Florêncio, a nova subvariante da ômicron (BQ.1) ainda não circula em Brasília mas, segundo ela é preciso aumentar os cuidados para impedir que a doença avance.
“Não temos aqui [a nova subvariante], porém precisamos entender todo esse fluxo e o trânsito de pessoas pela nossa localização geográfica”, diz a secretária.
De acordo com o Ministério da Saúde, a nova cepa foi registrada no Rio de Janeiro (RJ). No entanto, as secretarias de Saúde do Rio Grande do Sul (RS) e do Espírito Santo (ES) confirmaram os primeiros casos nos estados.
Para Lucilene, a vacinação e a testagem rápida continuam sendo os principais métodos de combate à disseminação da Covid-19. Segundo a secretária, o Distrito Federal tem, em média, 280 mil testes — antígeno e rápido — disponíveis, “associado a isso, temos 164 Unidades Básica de Saúde (UBSs), 14 hospitais e 13 UPAs (Unidades de Pronto Atendimento)”, aponta.
“Tudo isso é de extrema importância mas, o mais importante é a população atualizar o status vacinal, completar o calendário vacinal”, diz a secretária.
Baixa procura pela vacina e uso de máscara
Vacinação contra Covid-19 — Foto: Ernesto Carriço/ Nurphoto via Getty Images