Com 2 casos prováveis, DF se prepara para enfrentar o coronavírus
Hran, Hmib e Hospital de Base receberão suspeitos de contaminação, a depender do quadro clínico apresentado pelos pacientes
IGO ESTRELA/METRÓPOLES
As unidades receberão pacientes a partir do quadro clínico. No caso de crianças ou adolescentes até 14 anos e grávidas, por exemplo, o Hmib será o hospital de referência para o diagnóstico e o tratamento do novo vírus.
Já o Hospital de Base ficará responsável pelo acolhimento de pessoas com sintomas mais graves e as chamadas imunossuprimidas – em tratamento de HIV/Aids, de câncer do sangue, gânglios ou ínguas e ainda aqueles que fazem uso de corticoesteróides em doses que possam reduzir reações imunológicas.
O documento ainda estabelece que os casos suspeitos sem sinais de gravidade poderão ser encaminhados para isolamento domiciliar. Ficam enquadrados nesse perfil os doentes que não apresentarem problemas respiratórios (dispneia) e desidratação, por exemplo. Eles poderão se recuperar em casa, desde que os exames tenham sido realizados e a Vigilância Epidemiológica tenha autorizado alta hospitalar.
Segundo a Secretaria de Saúde, nesse caso específico, a locomoção para a casa do paciente com suspeita de contaminação do vírus deverá ser feita com transporte sanitário e monitorada por especialistas para orientação dos familiares.
O acompanhamento da evolução do caso se dará pela Atenção Primária de Saúde (APS), cujos profissionais receberão treinamento adequado quanto ao uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e manejo clínico. “Os profissionais da APS poderão reencaminhar os pacientes para as unidades de referência, caso haja piora na evolução clínica”, ressalva.
Plano de Contingenciamento da Secretaria de Saúde define as unidades hospitalares a depender do quadro clínico da suspeita de contaminação
Adaptações: Alexandre Torres
Guará News