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Cleber Lopes, um dos advogados de Ibaneis Rocha entrega celular para PF

Cleber Lopes, um dos advogados de Ibaneis Rocha entrega celular para PF

Brasília, 23 de janeiro de 2023

Cleber Lopes, um dos advogados de Ibaneis Rocha, compareceu à sede da PF, na Asa Norte, onde ficou por cerca de 40 minutos

Adaptações

Alexandre Torres

Guará News

 

 

A defesa do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), formada por Cleber Lopes e Alberto Toron, entregou, por volta das 14h, desta segunda-feira (23/1), o celular do emedebista à Polícia Federal (PF).

Cleber Lopes foi quem compareceu à sede da PF, na Asa Norte, onde ficou por cerca de 40 minutos. Na saída, preferiu não falar com a imprensa.

No último sábado (21), os advogados comunicaram que a medida visa garantir o cumprimento integral da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na ocasião, a defesa ainda acrescentou que Ibaneis estava fora de Brasília durante as buscas na casa dele, na sexta-feira (20), mas faz questão de que o telefone passe por perícia, pois “ele [o governador] não tem nada a esconder e é o maior interessado na plena apuração dos fatos”.

Busca e apreensão

As ordens de investigação da PF partiram do ministro Alexandre de Moraes. Na tarde da última sexta-feira (20), a corporação cumpriu mandados de busca e apreensão em três endereços relacionados a Ibaneis e na casa de Fernando de Sousa Oliveira, secretário-executivo de Segurança Pública do Distrito Federal no dia em que terroristas invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o STF e o Palácio do Planalto.

O pedido veio do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos da Procuradoria-Geral da República (PGR). Em nota, a instituição informou que o objetivo da operação era buscar provas, a fim de instruir o inquérito instaurado para apurar condutas de autoridades públicas que teriam se omitido na obrigação de impedir os atos violentos registrados em 8 de janeiro, em Brasília.

Ibaneis se manifestou dizendo que a operação mostrará a “completa inocência em relação aos lamentáveis fatos do último dia 8 de janeiro”. Ele também argumentou que as ações da PF ocorreram, inclusive, no escritório do qual estava licenciado havia mais de quatro anos.

“Mantenho a fé em nosso sistema Judiciário e a certeza de que tudo restará esclarecido. Estou afastado do Distrito Federal exatamente para que o trabalho dos policiais e da Justiça transcorram sem qualquer óbice, sempre à disposição para novos esclarecimentos.”