Procurador de Justiça Desportiva do DF dá voz de prisão a servidora no HRT
Marco Vicenzo explicou que funcionária da unidade teria agredido paciente que reclamava da falta de médicos. Todos foram levados à delegacia
ATUALIZADO 24/08/2020 7:29
Marco Vicenzo afirmou que chegou ao HRT por volta das 8h, acompanhando a esposa, que precisava de atendimento médico.
Entre 14h e 15h, uma paciente que, segundo o advogado, teria chegado ao hospital às 4h da manhã foi reclamar da falta de médicos e da demora no atendimento.
Conforme o procurador relatou à reportagem, a servidora teria maltratado a paciente e dito que o atendimento estava suspenso, pois o médico responsável pelo plantão estava realizando um procedimento cirúrgico.
Presenciando o acontecimento, o procurador teria ido ao encontro da servidora que, segundo ele, estava “bastante exaltada”. Vicenzo pediu a identificação da funcionária, mas ela se negou.
O advogado, então, pegou o celular para filmar a servidora que, por estar prestando um serviço, é obrigada a se identificar. Foi quando a funcionária bateu na mão de Vicenzo e derrubou o aparelho no chão.
“Até o momento, não tinha acontecido nenhum crime. Mas na hora que ela bateu na minha mão eu entendi que houve vias de fato e dei voz de prisão”, relatou Vicenzo.