Pular para o conteúdo
Início » Operação Hogwarts apura supostos direcionamentos de contratações de empresas por Coordenação Regional de Ensino do DF

Operação Hogwarts apura supostos direcionamentos de contratações de empresas por Coordenação Regional de Ensino do DF

Operação Hogwarts apura supostos direcionamentos de contratações de empresas por Coordenação Regional de Ensino do DF

Brasília, 13 de dezembro de 2022

Adaptações

Alexandre Torres

Guará News

Deflagrada nesta 3ª, Operação Hogwarts apura supostos direcionamentos de contratações de empresas por Coordenação Regional de Ensino do DF

Veículo da Decor, da PCDF, estacionado em frente à sede da Coordenação Regional de Ensino de Planaltina, ao lado de carro preto, estacionado em frente a portão branco da entrada

Divulgação/PCDF

Equipes da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) deflagram, na manhã desta terça-feira (13/12), a Operação Hogwarts. A força-tarefa visa apurar suposto direcionamento de contratações de empresas pela Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Planaltina e por escolas da região.

Verbas com origem em emendas parlamentares destinadas ao Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf) teriam sido direcionadas à realização de serviços e compra de materiais por empresas previamente selecionadas, vinculadas a gestores da CRE e de escolas de Planaltina, segundo as investigações.

Posteriormente, em posse dos recursos, as empresas apresentavam, além dos próprios levantamentos, orçamentos de supostas concorrentes. A manobra funcionava como forma de dar aparência legal ao processo e simular competição entre os empresários. Gestores dos colégios envolvidos teriam, ainda, recebido supostas vantagens.

Os investigadores cumprem 28 mandados de busca e apreensão, além de seis ordens de prisão temporária, em Planaltina, no DF e em Goías, em Taguatinga e na Asa Norte. Se condenados, os envolvidos podem responder por associação criminosa, estelionato, falsificação de documento, corrupção e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas chegam a 36 anos de prisão.