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Novos casos de Variante Delta no DF. 125 confirmações, veja locais com maiores índices

Por Carolina Cruz, G1 DF

Adaptações: Alexandre Torres

Guará News

Testes rápidos para Covid-19  — Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF

Testes rápidos para Covid-19 — Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) confirmou, nesta quinta-feira (19), mais 38 infectados pela variante delta. O total de contaminados pela cepa, considerada mais transmissível, chega a 125 na capital. No boletim anterior, eram 87Quatro pessoas morreram.

Questionada, a pasta não informou quantos infectados estão internados. A maioria dos casos são em pessoas de 20 a 29 anos, com 30 diagnósticos ao total. Em seguida, aparece o grupo de 40 a 49 anos, com 26 infectados, e aqueles de 50 a 59 anos, com outros 26.

Em coletiva de imprensa, o governo local também divulgou uma lista de 22 regiões com “risco moderado” de contágio pela variante (veja lista abaixo). Apenas 11 apresentam “baixo risco” de contaminação, de acordo com o monitoramento epidemiológico da SES.

Regiões com “risco moderado” de contaminação pela variante delta:

  • Asa Sul
  • Asa Norte
  • Lago Sul
  • Lago Norte
  • Sudoeste/Octogonal
  • Cruzeiro
  • Taguatinga
  • Samambaia
  • Recanto das Emas
  • Águas Claras
  • Arniqueira
  • Vicente Pires
  • Ceilândia
  • Brazlândia
  • Sol Nascente/Pôr do Sol
  • Sobradinho
  • Sobradinho II
  • Planaltina
  • Fercal
  • Paranoá
  • Itapoã
  • São Sebastião

 

Variante delta

A delta foi identificada pela primeira vez na Índia, em outubro do ano passado. Em junho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta importante: a variante tem se tornado dominante em todo o mundo, muito por conta da sua transmissibilidade.

De acordo com o último boletim epidemiológico da entidade, divulgado no dia 11 de agosto, 142 países já identificaram a circulação da cepa. No entanto, apesar de ser mais transmissível (assim como as outras variantes que surgiram), ainda não há como afirmar que ela também é mais letal.

“Ainda não há comprovação que as variantes, inclusive a delta, tenham uma taxa de virulência maior entre os infectados. O que acontece é que, como elas são mais transmissíveis, há chances da população, caso infectada, desenvolva a doença, seja casos leves, moderados ou graves”, explica Renato Kfouri, infectologista da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

 

Sobre os sintomas, especialistas explicam que eles podem ser confundidos com os da gripe. Tanto a gripe quanto a fase inicial de infecção pela variante delta podem estar associadas aos seguintes sintomas: dor de cabeça, mal estar, coriza, dor de garganta e febre.