Ministro do STF define, PM e Polícia Civil vão fiscalizar porte de armas no DF durante posse
Na quarta-feira (28), ministro do STF suspendeu porte de armas, até 2 de janeiro. PM diz que ‘busca pessoal deve ser realizada em caso de fundada suspeita de ocultação de armamento proibido’.
Por g1 DF
Adaptações
Alexandre Torres
Guará News
Alexandre de Moraes — Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE
Em nota, a Polícia Militar disse que “a fiscalização se dará nos termos da legislação em vigor, que dispõe que a busca pessoal deve ser realizada em caso de fundada suspeita de ocultação de armamento proibido, conforme Código de Processo Penal”.
- colecionadores
- atiradores
- caçadores
De acordo com a determinação do ministro, quem desrespeitar a ordem nesse período deverá ser autuado em flagrante por porte ilegal de arma.
A Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) disse que “coordena ações integradas de intensificação de policiamento e monitoramento de pontos sensíveis do DF durante o período que antecede a posse presidencial”.
“O objetivo é prevenir ameaças que possam colocar em risco pessoas e causar danos ao patrimônio público. As ações são feitas pelas forças de segurança pública do DF e contam com a participação de outros órgãos locais e federais”, informou a pasta.
Ainda segundo a SSP-DF, “o plano de segurança pública para o dia da posse presidencial está sendo constituído com a participação de instituições locais e federais, assim como em todos os eventos deste tipo ocorridos no Distrito Federal. Assim que o plano for concluído será amplamente divulgado”.
Ameaças
George Washington de Oliveira Sousa e arsenal apreendido — Foto: Reprodução
A suspensão ocorre quatro dias após o bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, ser autuado em flagrante por terrorismo.
Ele confessou ter montado um artefato explosivo que foi instalado em um caminhão de combustível, perto do Aeroporto de Brasília, no sábado (24).
Em depoimento aos policiais, o homem disse que o ato foi planejado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que estão acampados em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília.
O grupo protesta contra o resultado das eleições presidenciais, da qual Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu vitorioso, e pede a intervenção do Exército para impedir a posse do petista. No apartamento onde Sousa foi encontrado pela polícia foi apreendido um arsenal.
Antes, no dia 12 de dezembro, bolsonaristas radicais atacaram um prédio da Polícia Federal, em Brasília, em protesto contra a prisão de um apoiador do presidente. Depois, deflagraram uma série de atos de vandalismo no centro da cidade.
Carros e ônibus foram danificados e incendiados e houve confronto com a Polícia Militar.