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Licitação do plano de saúde para servidores do GDF sai até dia 15

Licitação do plano de saúde para servidores do GDF sai até dia 15

Iniciativa pode beneficiar até 300 mil pessoas, entre funcionários ativos e aposentados, além de dependentes, como cônjuges e filhos

Igo Estrela/Metrópoles

IGO ESTRELA/METRÓPOLES

Nos próximos dias, será publicado o edital para contratar a empresa de logística, aquisição de softwares, serviços estatísticos e apoio na gestão do plano de saúde dos servidores do Distrito Federal. Trata-se de mais um passo na definição do benefício, reivindicação antiga das categorias. O objetivo é contemplar todos os servidores, entre ativos e inativos, além de cônjuges e filhos.

“Concluímos o termo de referência e ouvimos empresas com expertise na área, principalmente na parte de tecnologia. Sanamos todas as dúvidas e o edital será lançado em 15 dias”, afirmou  o presidente do Instituto de Assistência à Saúde do Servidor (Inas), Ricardo Peres.

O edital de contratação será mediante pregão eletrônico, no modelo de menor preço. O valor estimado a ser cobrado pela empresa para prestar o serviço é de R$ 15,70 por servidor. Hoje, existem 160 mil servidores ativos e inativos no GDF, mas ainda não se sabe quantas pessoas vão aderir à iniciativa. O plano de saúde também contemplará dependentes.

Embora a expectativa seja de adesão gradual, toda a estrutura do Inas terá capacidade para atender cerca de 300 mil usuários no ato do lançamento.

O plano funcionará por coparticipação, com tabela variável de preços para os atendimentos. Em vez da cobrança de percentual fixo sobre qualquer serviço, o convênio vai ter taxas específicas, de acordo com o procedimento realizado pelo beneficiário.

O valor será mais barato para o servidor. Pelo fato de o plano ser público e não ter foco no lucro, Peres assegura que o convênio com o GDF vai oferecer preços de 20% a 30% mais baratos em comparação ao mercado.

“Não visamos lucro, estamos batalhando para que os valores fiquem bem abaixo dos praticados pela iniciativa privada”, ressaltou Ricardo Peres.

De acordo com o presidente do Inas, o contrato com a empresa de gestão e apoio será temporário, de até cinco anos. O objetivo do governo é dar condições para o instituto assumir a administração completa do convênio. “Já estamos montando uma ótima estrutura no Setor Comercial Sul”, pontuou.

A lei que prevê o plano de saúde no DF é de 2006, mas nunca saiu do papel. Sancionada por Maria de Lourdes Abadia (PSB), então titular do Palácio do Buriti, a norma caiu no esquecimento dos governantes seguintes.

Coparticipação

No modelo de coparticipação, a cota é paga pelo conveniado à operadora por cada atendimento, além da mensalidade. No Brasil, os planos de saúde estão divididos entre pacotes com tabelas variáveis e convênios com cobrança de valor único.

Segundo a Agência Nacional de Saúde (ANS), 54.510 planos de saúde operam no país. Desse total, 16.926 trabalham com coparticipação, atendendo 22.250.879 beneficiários.

Outros 742 atuam mediante franquia e 2.047 prestadoras oferecem pacotes mistos, com as duas cobranças.

Adaptações: Alexandre Torres

Guará News