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Inflação. O monstro está de volta. Alimentos e bebidas ficaram 9% mais caros no acumulado de 2020

Por Carolina Cruz, G1 DF


Movimentação de descarga de hortifrúti na Ceasa-DF — Foto: Tony Winston/Agência Brasília

Movimentação de descarga de hortifrúti na Ceasa-DF — Foto: Tony Winston/Agência Brasília

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, subiu 9,2% no grupo de alimentos e bebidas desde o início de 2020. A maior alta do ano ocorreu em novembro, com 1,86%. Os dados são de levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta terça-feira (8).

De acordo com a pesquisa, o índice geral da inflação na capital, que considera todas as categorias de produtos e serviços, ficou em 0,35% no mês passado. Apesar do aumento nos preços, o resultado está abaixo dataxa nacional, que ficou em 0,89%.

O ramo alimentício é o que mais impactou no índice geral da inflação no DF no mês de novembro. As maiores altas foram registradas nos legumes, com 14%, e nas carnes, com 8%.

A pesquisa também indica redução dos preços de alguns produtos alimentícios, com o destaque das frutas, que ficaram 2,5% mais baratas.

Gasolina em queda

 

Após cinco altas consecutivas, o índice de preços da gasolina apresentou queda de 0,68% em novembro. Mesmo assim, o ramo de transportes em geral registrou alta, sendo a segunda categoria de produtos e serviços que mais influenciou no resultado do IPCA no mês passado no DF.

O item que mais impactou a alta nos preços dos transportes foram as passagens aéreas, com variação de 13,80%, e o etanol, com 4,64%. Em compensação, houve redução no transporte por aplicativo, com 13,7% a menos.

Ao todo, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados no DF, cinco apresentaram altas em novembro. Veja o resultado final abaixo:

Inflação no DF em setembro

Grupo Variação
Índice geral 0,35%
Alimentação e bebidas 1,86%
Habitação – 0,17%
Artigos de residência 0,7%
Vestuário – 0,98%
Transportes 0,57%
Saúde e cuidados pessoais – 0,51%
Despesas pessoais 0,18%
Educação 0,13%
Comunicação – 0,07%