Pular para o conteúdo
Início » Cachorro fugiu e foi espancado por outro “animal irracional”, agressão aos animais é crime

Cachorro fugiu e foi espancado por outro “animal irracional”, agressão aos animais é crime

Cachorro fugiu e foi espancado por outro “animal irracional”, agressão aos animais é crime

Guará DF, 15 de julho de 2024

Redação Guará News

Por Alexandre Nunes Torres

 

 

Referida legislação alterou a Lei 9.605/98, que dispõe sobre os crimes contra o meio-ambiente, fauna e flora e prevê pena de detenção de 3 meses a 1 ano e multa, no caso de crime de maus-tratos contra animais. Veja o que diz a lei: Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Art.

Agressor ainda colocou o joelho sobre o animal. Preso após denúncia, ele teria confessado o crime

Como pretenso castigo por uma suposta fuga, um homem desferiu socos contra o focinho de um pit-bull em Formosa (GO), no Entorno do Distrito Federal, no último sábado (13/7).

O agressor ainda imobilizou o cachorro com o joelho, sufocando o animal.

O caso de maus-tratos foi denunciado pela organização não-governamental Amigo Cão. “Inaceitável, repugnante! Não vamos tolerar nenhum tipo de maus-tratos aqui em Formosa”, afirmou a instituição. No domingo (14/7), a Polícia Civil de Goiás (PCGO) resgatou o animal e prendeu o agressor.

Em depoimento, justificou a agressão dizendo o pit-bull teria fugido e o espancamento seria um corretivo. Também teria dito estar arrependido.

Segundo o delegado, a situação foi enquadrada como maus-tratos, crime com pena de até cinco anos de reclusão em caso de condenação. O pit-bull tinha cicatrizes e sarnas. A instituição Amigo Cão encaminhou o animal para tratamento.

Passagens

O agressor possui passagens por violência doméstica e familiar contra ex-mulher (sob uso de álcool), dois furtos e ameaça. Ele negou ser o tutor pit-bull: segundo ele, o cachorro seria um parente. O PCGO apura quem é o responsável pelo cachorro.

“É um crime covarde. A Polícia Civil não tolera esse tipo de crime. A tolerância é zero. Se houve maus-tratos, vamos atuar de maneira enérgica, conforme determinação dos nossos superiores da PCGO”, afirmou o delegado.

Segundo a a advogada representante do Fórum de Defesa Animal Ana Paula Vasconcelos, episódios como esse dificilmente são fatos isolados. Então para a defensora, neste caso, o cão deveria ser encaminhado para outro núcleo familiar. “Ele ficará em uma situação vulnerabilidade, podendo ser espancado novamente”, alertou.