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Bandido sempre bandido, atua em outras áreas, autor de chacina em Unaí tem ligações de propina no BB

Bandido sempre bandido, atua em outras áreas, autor de chacina em Unaí tem ligações de propina no BB

Guará DF, 26 de junho de 2024

Redação Guará News

Por Alexandre Nunes Torres

A casa e as empresas do empresário foram alvo de busca e apreensão no âmbito da Operação Coban, deflagrada pela Polícia Civil do DF

TV Globo/ Reprodução
Preso por chacina em Unaí é investigado por propina à ex-gerente do BB

Empresas ligadas a Hugo Alves Pimenta (foto em destaque), preso por ser um dos mandantes da chacina da Unaí, pagou milhões de reais a um ex-gerente do Banco do Brasil em troca de benefícios,.

A casa e as empresas do empresário foram alvo de busca e apreensão no âmbito da Operação Coban, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) na manhã desta quarta-feira (26/6).

Investigações conduzidas pela Delegacia de Repressão à Corrupção vinculada ao Departamento de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (DRCor/Decor) apontam que o servidor público, se valendo da qualidade do cargo gerencial que ocupava, cometeu algumas irregularidades, sendo investigado em Processo Administrativo Disciplinar (PAD) que culminou em sua demissão.

A investigação teve início após comunicação realizada pelo Banco do Brasil, que verificou no suspeita de prática de crimes de falsificação de documento, uso de documento falso e violação de sigilo funcional.

Com o avançar da apuração, surgiram indícios de crimes mais graves no sentido que o servidor recebeu quantia milionária com a promessa de contratar/credenciar empresa para intermediar operações de Cédula de Crédito Rural (CPR), bem como favorecer correspondentes bancários já credenciados.

Segundo a PCDF, os recursos eram recebidos por intermédio de empresa em nome do ex-servidor que aparenta ser de fachada, com indicativo de não exercer, de fato, nenhuma atividade.

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Distrito Federal, na cidade de Unaí (MG) e em Alto Araguaia (MT), na sede das empresas, nas residências dos sócios e do ex-servidor público investigado.

O suspeito é investigados pela possível prática do crime de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, falsificação de documento particular, uso de documento falso e violação de sigilo funcional. Se condenado as penas podem passar de 30 anos de prisão.

Segundo a PCDF, os recursos eram recebidos por intermédio de empresa em nome do ex-servidor que aparenta ser de fachada, com indicativo de não exercer, de fato, nenhuma atividade.

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Distrito Federal, na cidade de Unaí (MG) e em Alto Araguaia (MT), na sede das empresas, nas residências dos sócios e do ex-servidor público investigado.

O suspeito é investigados pela possível prática do crime de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, falsificação de documento particular, uso de documento falso e violação de sigilo funcional. Se condenado as penas podem passar de 30 anos de prisão.

Em 2013, os executores do crime foram condenados por homicídio triplamente qualificado. Rogério Alan Rocha Rios foi condenado a 94 anos de prisão, Erinaldo de Vasconcelos Silva, a 76 anos de reclusão e William Gomes de Miranda, a 56 anos de prisão.

Em outubro de 2015, a Justiça Federal de Minas Gerais condenou Antério Mânica, Norberto Mânica, Hugo Alves Pimenta e José Alberto de Castro. Os condenados receberam penas próximas a 100 anos de reclusão em regime fechado. Hugo Alves Pimenta, na condição de réu delator, teve sua pena atenuada.

 

 

Mirelle Pinheiro