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Atual Superintendente da Caixa é citado em investigação de assédio

Atual Superintendente da Caixa é citado em investigação de assédio

GUARÁ DF, 30 DE MAIO DE 2023

Fonte G2

Alexandre Torres

Guará News

 

Em processo contra Pedro Guimarães, vítima diz que Edgard Amaro falou que ela iria saber
lidar com os assédios.

Desde junho do ano passado, o comando de um dos maiores bancos brasileiros, a Caixa
Econômica Federal, tem sido alvo de intensas reviravoltas. Primeiro, foram as acusações de
assédio sexual e moral que incidiram sobre o então presidente da instituição, Pedro
Guimarães.

Depois, as duas trocas de chefia. As turbulências seguiram em vários aspectos e
mesmo em um novo Governo, muita coisa parece não caminhar nos trilhos.

A atual presidente do banco, Maria Rita Serrano, manteve na cúpula da organização diversos
nomes ligados à gestão de Pedro Guimarães.

Entre eles, está o Superintendente Nacional dos
Recursos Humanos, Edgard Amaro. Essa é a segunda vez que Edgard assume o setor.
O superintendente é, inclusive, citado no processo em que Pedro Guimarães é acusado por
funcionárias da CAIXA de assédio sexual.

No depoimento prestado por uma vítima, Amaro
teria estimulado a mulher a ocupar uma função de convívio próximo ao ex-presidente da
instituição. Os casos de assédio teriam acontecido entre 2019 e 2021, mas só foram levados à
Justiça em 2022, quando Guimarães foi indiciado pelos crimes.

Os atos do processo evidenciaram que Edgard apoiou a promoção de cargo de uma das
vítimas mesmo sabendo do histórico do ex-presidente. Em um trecho do inquérito, a vítima
diz que Amaro teria afirmado que a mulher se acostumaria com os assédios.

“O superintendente [Edgard] disse a eles que a depoente já trabalhava há muitos anos e se
ocorresse não seria o primeiro e nem o último, então ela vai saber lidar com isso”, destacou a
servidora em depoimento à Justiça.

O processo movido contra Guimarães tem 185 páginas e essa é a única menção de Edgard na
ação civil. Apesar do relato, o atual Superintendente Nacional de RH não sofreu nenhuma
represália na Justiça. Em contrapartida, o ex-presidente da CAIXA, Pedro Guimarães, foi
levado à julgamento após diversas denúncias e se tornou réu do caso;