A suspeita da Polícia Civil é de que as serpentes tenham sido vítimas de tráfico de animal silvestreIvan Mattos/ Zoológico de Brasília

No Brasil, não há Najas, logo, o soro que combate o veneno desse tipo de serpente é raroMaterial Cedido ao Metrópoles

Ela costuma viver em regiões da África e da Ásia

Material Cedido

A suspeita da Polícia Civil é de que as serpentes tenham sido vítimas de tráfico de animal silvestre.

Gabriel é amigo de Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, 22 anos, que foi picado por uma cobra da espécie Naja e chegou a ficar em coma no hospital.

O rapaz foi um dos alvo da segunda fase da operação, deflagrada no último dia 16. Ele chegou a ser conduzido para a 14ª DP (Gama). Os investigadores encontraram maconha na residência de Gabriel e o levaram à DP. O rapaz, que deve responder por uso de drogas, deixou o local sem falar com a imprensa.

Policiais cumpriram, na ocasião, quatro mandados, no Guará, Gama e Riacho Fundo. A segunda fase da operação teve apoio da Divisão de Operações Especiais (DOE) da PCDF e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Foram apreendidos diversos documentos, celulares, medicamentos de uso veterinário, mais uma serpente conhecida como Corn Snake (Cobra do milho) e vários itens usados na criação ilegal de animais silvestres e exóticos.

A Corn Snake tem origem americana. É usada em exposições e como alimento para outras cobras. A serpente não é peçonhenta, mas, no Brasil, não pode ser criada em casa. A prática pode até dar multa. O dono da cobra, que mora no Riacho Fundo e também é estudante de veterinária, foi alvo da operação. Os policiais o conduziram à delegacia, onde foi autuado por maus-tratos a animais.

Adaptações: Alexandre Torres

Guará News