MPDFT pede quebra de sigilo fiscal de investigados na Falso Negativo
Solicitação incluiu, além dos integrantes da cúpula da Secretaria de Saúde, as empresas contratadas pelo GDF
ATUALIZADO 08/09/2020 18:55
Os investigadores também solicitaram o acesso aos dados das empresas Biomega Medicina Diagnóstica LTDA e Luna Park Importação, Exportações e Comércio Atacadista de Brinquedos Temáticos LTDA.
Possíveis fraudes nos contratos de compra e aplicação de testes para detectar o novo coronavírus, com as duas empresas, são detalhadas no processo, que embasa os pedidos de prisão preventiva dos investigados.
A solicitação será avaliada pelo desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) Humberto Adjuto Ulhôa. São dele as decisões que autorizaram as buscas e apreensões, bem como as prisões, da segunda fase da Falso Negativo, deflagrada em 25 de agosto.
Dos sete integrantes da cúpula da Secretaria de Saúde com mandados de prisão, cinco continuam detidos. Iohan Andrade Struck não foi encontrado pelos investigadores e é considerado foragido pelo MPDFT. A defesa do subsecretário de Administração Geral da Secretaria de Saúde do DF afastado afirma que ele estava em isolamento com sintomas de Covid-19. Já Eduardo Hage foi solto após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Adaptações: Alexandre Torres
Guará News