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Veja os cuidados que você tem que ter para ir as compras com reabertura do comércio e das feiras no DF

Por G1 DF


Cabine de desinfecção da Feira dos Importados do SIA, no DF — Foto: TV Globo/Reprodução

Cabine de desinfecção da Feira dos Importados do SIA, no DF — Foto: TV Globo/Reprodução

Com a pandemia do novo coronavírus, a população mundial precisou mudar hábitos. Usar máscara e fazer a limpeza adequada das mãos fazem parte do chamado “novo normal” e são ainda mais importantes quando as regras de isolamento social começam a ser revistas.

No Distrito Federal, além dos supermercados, também está liberado o acesso aos shoppings e feiras (saiba mais abaixo). Mas, para evitar a contaminação, autoridades da área de saúde recomendam alguns cuidados na hora de ir às compras:

  • Usar máscara
  • Evitar aglomerações e longa permanência nos estabelecimentos
  • Manter distância de dois metros de outras pessoas, inclusive nas filas
  • Escolher somente uma pessoa por família para fazer as compras
  • Quando possível, pagar com cartão – isso diminui o contato com o funcionário do caixa e evita manuseio cédulas e moedas
  • Usar álcool em gel 70% após tocar superfícies, produtos e outras pessoas
  • Evitar falar excessivamente, rir, tossir, bocejar, espirrar, tocar nos olhos, nariz e boca enquanto escolhe os produtos
  • Preferir produtos previamente embalados, evitando tocar os produtos em exposição
  • Não degustar bebidas e alimentos nos estabelecimentos comerciais
Coronavírus: como usar a máscara?
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Cuidados dentro do mercado

A infectologista Joana Darc Gonçalves lembra que o novo coronavírus é transmitido a partir de gotículas expelidas pelo nariz e pela boca. “Essas gotículas podem ficar suspensas no ar ou grudadas nas superfícies”, diz ela.

Segundo a médica, é importante usar a máscara porque ela protege contra eventuais gotículas suspensas no ar. Mas, respeitar o distanciamento é outra regra fundamental.

“Use o carrinho como forma de manter uma distância segura entre as outras pessoas e vá ao supermercado fora do horário de grande movimento.”

A infectologista também ressalta a importância do cuidado na hora de pegar os alimentos. “Se tiver que escolher frutas e verduras, é importante verificar se tem um local para lavar as mãos e fazer essa higienização após escolher os produtos”.

Na hora de ler os rótulos, a dica é fazer isso antes de pegar o produto na prateleira. Já quando for pagar, o ideal é manter uma distância com relação quem está atendendo e, se possível, pagar com cartão, explica.

“Ao chegar em casa, lave as mãos com água em sabão e limpe as embalagens antes de guardar nos armários ou geladeira.”

Alimentos de consumo imediato

Controle de entrada na Feira Central de Ceilândia, no Distrito Federal — Foto: Carolina Cruz/G1

Controle de entrada na Feira Central de Ceilândia, no Distrito Federal — Foto: Carolina Cruz/G1

Para quem for comprar alimentos de consumo imediato, a médica alerta sobre a necessidade de observar onde e como o alimento está sendo manipulado. Segundo ela, se a pessoa que estiver servindo falar perto da comida, pode haver contaminação.

“É importante ter a certeza de que o vendedor está seguindo todas as medidas de precaução contra a Covid-19.”

Orientações para os comerciantes

Na capital federal, a Vigilância Sanitária tem exigido que os locais que foram autorizados a abrir adotem medidas de proteção. Entre elas:

  • Barreiras nos caixas
  • Limpeza de máquinas de cartão
  • Higienização de carrinhos e cestas
  • Marcação e organização de filas

O gerente de alimentos da Vigilância Sanitária, André Godoy, explica que há dois meses a equipe percorre os supermercados do DF. Mas, diz ele, ainda é possível encontrar estabelecimentos que descumprem as regras.

Veja outras orientações das autoridades de saúde que devem ser adotadas pelos comerciantes:

  • Fixar material com as orientações sobre à Covid-19 em locais visíveis aos clientes
  • Disponibilizar pia para lavagem de mãos, com sabão líquido, papel toalha e lixeira
  • Quando possível, fornecer álcool gel 70% para clientes
  • Suspender o consumo de alimentos em comércio varejista e atacadista

Shoppings e centros comerciais

Fila em loja de telefonia celular na reabertura de shopping, no DF, durante pandemia do novo coronavírus — Foto: Brenda Ortiz/G1 DF

Fila em loja de telefonia celular na reabertura de shopping, no DF, durante pandemia do novo coronavírus — Foto: Brenda Ortiz/G1 DF

Desde o dia 27 de maio está permitida, no DF, a abertura dos shoppings centers e centros comerciais. O decreto que autorizou o funcionamento foi assinado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB).

Os estabelecimentos podem funcionar das 13h às 21h e devem atender as seguintes recomendações:

  • Fornecimento de equipamentos de proteção individual e álcool em gel 70% a todos os empregados, colaboradores, terceirizados e prestadores de serviço
  • Realização de testes de Covid-19, a cada 15 dias, em todos os empregados, colaboradores, terceirizados e prestadores de serviço
  • Interdição das áreas de recreação e lojas como brinquedotecas, de jogos eletrônicos, cinemas, teatros e congêneres
  • Interdição das praças e quiosques de alimentação, autorizando-se exclusivamente os serviços de entrega em domicílio e retirada do produto, sendo proibido o consumo no local
  • Medição de temperatura de todos os clientes antes de entrarem no shopping
  • Proibição do uso de provadores de roupas
  • Limitação de 50% da capacidade para uso do estacionamento

Feiras permanentes e livres

 Feira Central de Ceilândia, no Distrito Federal — Foto: Carolina Cruz/G1

Feira Central de Ceilândia, no Distrito Federal — Foto: Carolina Cruz/G1

Depois de quase três meses de restrições, as feiras e os shopping populares reabriram na quarta-feira (17). Uma norma anterior permitia a abertura apenas das lojas voltadas para produtos alimentícios ou orgânicos.

Na reabertura, os comerciantes devem seguir regras sanitárias como:

  • Uso obrigatório de máscara de proteção facial
  • Fornecimento de equipamentos de proteção individual aos empregados e colaboradores (como máscaras e disposição de álcool em gel, que são obrigatórias, e luvas, opcionais)
  • Garantia da distância mínima de dois metros entre as pessoa;
  • Organização de uma escala de revezamento de dia ou horário de trabalho entre os empregados e colaboradores
  • Proibir a participação nas equipes de trabalho de pessoas consideradas do grupo de risco, tais como idosos, gestantes e pessoas com comorbidades
  • Priorizar, no atendimento aos clientes, o agendamento prévio ou a adoção de outro meio que evite aglomerações
  • Disponibilizar álcool em gel 70% a todos os clientes e frequentadores
  • Manter os banheiros e demais locais higienizados e com suprimentos suficientes para possibilitar a higiene pessoal dos empregados, colaboradores, terceirizados, prestadores de serviço e consumidores
  • Aferir a temperatura dos consumidores
  • Aferir e registrar, ao longo do expediente, incluída a chegada e a saída, a temperatura dos empregados e colaboradores
Adaptações: Alexandre Torres
Guará News