A ministra da Saúde, Nísia Trindade, se reuniu secretários da pasta e outros representantes de conselhos de saúde para reforçar orientações para enfrentamento do contexto climático nessa quarta-feira (11/9). A chefe da pasta alertou que a questão das secas, hoje, que se soma ao problema das queimadas, atinge 60% do território brasileiro.
“Temos de trabalhar para mitigar todos os efeitos que, na saúde, são bastantes sensíveis, alguns de curto prazo e outros que têm que ser acompanhados, que atingem sobretudo as pessoas mais vulneráveis, como crianças e idosos, de maneira mais impactante”, apontou Trindade.
Além do DF, soma-se outras estados afetados com o crescimento de sintomas de náuseas e vômitos: Goiás (46%), Mato Grosso (58%) e Tocantins (191%). Os dados são da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) e comparam as informações atuais com a média histórica realizada desde 2022.
Seca histórica
Este ano já está no top 5 de anos com maior seca no Distrito Federal. De acordo com ranking divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o pior ano foi o de 1963, quando Brasília ficou 163 dias consecutivos sem chuva.
Este ano, até esta quinta-feira (12/9), já são 141 dias de estiagem. Para os próximos dias, a previsão é que a umidade continue baixa. Não há indícios de precipitação.