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Prefeito do RJ é preso por envolvimento no QG da propina

Operação da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro também deteve o empresário Rafael Alves e o delegado Fernando Moraes

ATUALIZADO 22/12/2020 8:39

Marcelo Crivella em entrevista para Rachel Sheherazade
RAFAELA FELICCIANO/ METRÓPOLES
Operação da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) prendeu, na manhã desta terça-feira (22/12), o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos). Também foram detidos o empresário Rafael Alves e o delegado Fernando Moraes.

O ex-senador Eduardo Lopes é alvo da operação. No entanto, ele não foi encontrado no Rio de Janeiro. A expectativa é de que Lopes se apresente à polícia.

Marcelo Crivella está a nove dias do fim do mandato. A ação é um desdobramento da Operação Hades, que investiga suposto “QG da Propina” na Prefeitura do Rio.

Segundo as investigações, empresas que tinham interesse em fechar contratos ou tinham dinheiro para receber do município entregavam cheques a Rafael Alves, irmão de Marcelo Alves — então presidente da Riotur. Em troca, Rafael facilitava a assinatura dos contratos e o pagamento das dívidas.

A Operação Hades foi cumprida em março deste ano e teve como alvo a Prefeitura do Rio de Janeiro, a sede da Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur) e a residência de Marcelo Alves, ex-presidente da Riotur, e o irmão dele, Rafael Alves.

A investigação se baseou na delação do doleiro Sérgio Mizrahy, preso pela Operação Câmbio, Desligo, em 2019. De acordo com ele, haveria um “QG da Propina” dentro da Riotur. Pontuou ainda que o empresário Rafael Alves era o operador do suposto esquema.

Adaptações: Alexandre Torres

Guará News