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Pedreiro encontra carteira com R$ 860 e devolve ao dono

Um pedreiro, de 49 anos, encontrou uma carteira com documentos e R$ 860 e devolveu para o dono. O frentista Arthur Wanderson Alves Gomes, de 19 anos, ficou surpreso com a honestidade de Divalci Teixeira Mariano.

O jovem havia acabado de sacar a quantia para pagar a mensalidade da faculdade de direito, quando a carteira caiu de seu bolso.

Arthur relatou que havia saído de bicicleta do posto de combustíveis onde trabalha, em Goiânia-GO. No percurso, ele sentiu falta da carteira e resolveu refazer o trajeto, a fim de reencontrar o objeto. No entanto, ele não obteve êxito.

O jovem divulgou que havia perdido a carteira nas redes sociais, a fim de que alguém pudesse reconhecer o item perdido. No entanto, foi por meio de um número de telefone que Arthur conseguiu retomar o objeto.

O pedreiro Divalci identificou o telefone de uma autoescola que estava no verso da carteira de habilitação do jovem. Com isso, foi possível entrar em contato com Arthur e devolver a carteira.

“Procurei o telefone do dono, mas não tinha. Como não tenho internet em casa, fui no meu amigo pedir para ele procurar o nome do rapaz. Aí ele viu o número da autoescola, ligou lá e conseguiu descobrir o contato dele. Ligou para ele e passou meu telefone”, relatou Divalci ao Portal G1.

Arthur foi até o trabalho do pedreiro, no Setor Campinas, na quarta-feira (4), e buscou a carteira com tudo dentro.

Arthur contou que ofereceu R$ 50 como recompensa para Divalci. No entanto, ele não aceitou o valor, mas fez um pedido.

“Ele me pediu apenas R$ 3 para ele fazer uma ‘fezinha’, uma aposta na loteria”, conta.

O pedreiro explica por qual motivo não aceitou a recompensa de R$ 50.

“Não é porque eu devolvi que tenho que receber alguma parte. Não é fazendo pouco caso da oferta dele não, mas é que pessoas trabalhadoras assim não merecem perder o dinheiro suado. Só aceitei o valor da fezinha”, explicou Divalci.

Essa reportagem possuir espaço na mídia já diz que somos um povo doente. Uma atitude destas nao deveria ser nada mais que o normal do dia a dia.