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PCDF inicia investigação para buscar informações sobre quadrilha que ameaçava matar reféns

Bando planejava os roubos seguindo vítimas, identificando os carros dos moradores, horários da família e até mesmo locais de trabalho

atualizado 03/03/2021 6:28

carros
Reprodução/Vídeo
Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), da Polícia Civil do DF, deflagrou nesta quarta-feira (3/3) operação para desarticular associação criminosa especializada no roubo a residências. Fortemente armados e violentos, os criminosos são integrantes do bando que filmou as ameaças contra um idoso durante um assalto cinematográfico ocorrido em janeiro deste ano, em Taguatinga.

A Operação Cruzeiro, da Divisão de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (DRRFV), cumpre quatro mandados de prisão preventiva na região de Ceilândia. A associação criminosa roubava preferencialmente casas de comerciantes. Os ladrões costumavam planejar as empreitadas seguindo as vítimas, identificando os carros dos moradores, horários da família e até locais de trabalho, mapeando a rotina da casa. Com essas informações, os autores escolhiam melhor dia e melhor horário para praticarem os roubos.

De acordo com as investigações, dentro do imóvel, os bandidos amarravam os moradores e os submetiam a intenso sofrimento emocional. “Além de estarem sob a mira constante de armas de fogo, eram alvos de uma espécie de tortura, pois usando das informações colhidas antes da prática dos crimes, os criminosos ameaçavam matar parentes das vítimas caso não conseguissem o que procuravam”, explicou o delegado Bruno Ehndo.

Veja os bandidos em ação:

Assaltos violentos

A ação violenta do bando foi mapeada pela Corpatri, que identificou os assaltantes quando cometeram roubo a residência no Cruzeiro, em 22 de dezembro do ano passado. Na ocasião, uma família de seis adultos e três crianças foi feita refém por quase três horas. Os suspeitos roubaram diversos objetos, além do carro estacionado na garagem.

No curso das investigações, parte do grupo criminoso acabou preso após um roubo a residência em Taguatinga, ocorrido em 10 de janeiro deste ano. Todos os integrantes da associação criminosa armada têm extensa ficha policial, tendo diversas passagens por crimes de roubos em residência, em saída de banco, em lotéricas, a veículo e a transeunte, além de porte de arma de fogo e outros.

Adaptações: Alexandre Torres

Guará News