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Parque Educador desenvolverá maquetes de Unidades de Conservação

Miniaturas serão construídas pelos próprios professores em curso a ser ministrado pelo Brasília Ambiental

 

AGÊNCIA BRASÍLIA* I EDIÇÃO: CAROLINA JARDON
A área de educação ambiental está estudando os mapas, as curvas de nível e tudo o mais que integra o relevo e as especificidades de cada um dos seis parques | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

 

O programa está presente nos parques ecológicos Saburo Onoyama (Taguatinga), Águas Claras, Três Meninas (Samambaia), Riacho Fundo, Sucupira (Planaltina) e Monumento Natural Dom Bosco

Os seis parques que integram o programa Parque Educador, desenvolvido pelo Instituto Brasília Ambiental, por meio da sua Unidade de Educação Ambiental (Educ), vão ganhar suas versões em miniaturas.

A iniciativa visa colaborar com a aprendizagem dos estudantes do ensino público local que participam do programa, além de virar um atrativo nos parques para os frequentadores em geral.

O chefe da Educ, Marcus Paredes, explica que as maquetes serão feitas pelos professores da Secretaria de Educação que estão inseridos no Parque Educador. O curso, que terá duração de três dias, deve ocorrer até a primeira quinzena de maio. O programa está presente nos parques ecológicos Saburo Onoyama (Taguatinga), Águas Claras, Três Meninas (Samambaia), Riacho Fundo, Sucupira (Planaltina) e Monumento Natural Dom Bosco.

No momento, a área de educação ambiental está estudando os mapas, as curvas de nível e tudo o mais que integra o relevo e as especificidades de cada um dos seis parques.

“Será muito interessante. O pessoal vai olhar de cima e enxergará o parque de uma maneira completamente diferente da vista até agora por mapa ou mesmo caminhando no local. Além de colaborar para a aprendizagem, torna as aulas e o contato com o espaço ecológico mais atraente e divertido”, ressalta Paredes.

O chefe da Educ esclarece que a técnica de produção de maquetes que será repassada no curso para os professores é chinesa, e é muito simples e artesanal. “Pedagogicamente é uma coisa fantástica. Eles vão aprender fazendo. Ao final do curso teremos as maquetes prontas, e eles terão condições de passar a técnica adiante para seus alunos”, salienta.

Experiência

A Educ pretende já incluir nas maquetes as trilhas ecológicas que estão sendo organizadas nos seis parques, a pedido dos professores, para que eles possam dar aulas ao ar livre, quando voltar a forma presencial | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

A Educ não está partindo do zero em termos de produção de maquetes. A área já acumula experiência. “Em 2018 e 2019 já fazíamos maquetes. Fizemos a do Lago Paranoá, a do DF inteiro, a da região administrativa de Santa Maria e a do parque da Chapada dos Veadeiros. Todas usando essa técnica chinesa.

Essas produções foram feitas dentro do Programa Ambiente Consciência, que tínhamos no instituto à época. São maquete simples, com mais toque artístico que precisão técnica, mas baseadas nos mapas, nas curvas de nível, com boa representatividade da realidade do relevo local”, detalha Paredes.

A Educ pretende já incluir nas maquetes as trilhas ecológicas que estão sendo organizadas nos seis parques, a pedido dos professores, para que eles possam dar aulas ao ar livre, quando voltar a forma presencial. Atualmente, devido à pandemia, o Parque Educador é executado virtualmente. A oficina sobre a produção de maquetes será filmada e disponibilizada no site e mídias sociais do Instituto.

Cartilha

A maquete topográfica já está indicada como instrumento de educação pela Educ nacartilha virtual Ambiente com Ciência, publicada no site do Instituto. Esse material promove a interação dos alunos com o espaço onde moram, saindo da abstração dos mapas para a visão em três dimensões, mesmo que em escala reduzida.

O texto de apresentação da cartilha também enfatiza que na maquete é possível somar as informações contidas em muitos mapas sem que elas fiquem confusas. “Temos o relevo retirado dos mapas com curvas de nível, os rios e as bacias dos mapas hidrográficos, as estradas, as cidades, a vegetação e as unidades de conservação de mapas variados”.

* Com informações do Instituto Brasília Ambiental

Adaptações: Alexandre Torres

Guará News