Capital federal fica na frente do Rio de Janeiro (RJ) e Espírito Santo (ES). São 15 dias seguidos com média de mortes acima dos 100%, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa.
Por G1 DF e TV Globo
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Paciente respirando com balão de oxigênio em hospital do DF. — Foto: TV Globo / Reprodução
O número deu um salto em março, com 94 mortes no dia 30 de março, 117 no dia seguinte e 121 na última quinta-feira (1º), um recorde desde o início da pandemia na capital federal. Foram 57 mortes na sexta (2) e 28 mortes neste sábado (3). Março teve um total de 1.191 mortes, o mês mais letal na capital federal.
Segundo especialistas, abril começou no mesmo ritmo de março. “Nossa curva de incidência de casos ela vem aumentando desde do começo do ano. Então não era surpresa para ninguém, mas a gente não conseguiu se preparar da forma como deveria”, analisou a infectologista Ana Helena Germoglio.
Para a infectologista Eliane Bicudo, os números devem subir ainda mais em abril, por causa da flexibilização das medidas de restrição.
Média Móvel
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Média móvel de casos e óbitos por Covid-19 no DF — Foto: Fonte: Consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde
A média móvel foi criada para diminuir variações que podem ocorrer, por exemplo, por causa de fins de semana e feriados, quando as notificações demoram mais a chegar ao sistema das secretarias de saúde.
Ela é a soma do número de casos ou mortes por sete dias, dividida por sete. Para calcular a tendência, é preciso analisar a variação percentual em um intervalo de 14 dias. Se o percentual ficar em até 15%, é considerado estável. Se for acima de 15%, significa que a taxa de mortes está em alta. E abaixo de 15% é porque está em queda.