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Fique alerta. Covid-19 mais perigosa circula no DF entre pessoas que não viajaram para Europa

Por Carolina Cruz, G1 DF

Adaptações: Alexandre Torres

Guará News


Secretário de Saúde do Distrito Federal, Osni Okumoto, em coletiva de imprensa — Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília

Secretário de Saúde do Distrito Federal, Osni Okumoto, em coletiva de imprensa — Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília

A variante britânica foi encontrada em uma das 44 amostras analisadas pelo Lacen, de pessoas infectadas na primeira quinzena de março. Os resultados confirmaram ainda a presença de outras quatro cepas na capital, totalizando cinco até o momento (saiba mais abaixo).

A variante B.1.17 foi descoberta no Reino Unido no final do ano passado. Um estudo publicado neste mês no periódico científico “The British Medical Journal” aponta que ela pode ser responsável por aumentar o risco de mortalidade, na média, em 64% na comparação com outras cepas do vírus.

Ainda neste mês, a Secretaria de Saúde havia identificado a cepa na capital, no entanto, tratava-se de moradores do Entorno – de municípios do Goiás. Agora, segundo o secretário de Saúde, ela está “comprovadamente com transmissão interna”, no Distrito Federal.

Variantes na capital

 

O Lacen-DF sequenciou 44 amostras, considerando aquelas de pessoas com suspeita de reinfecção, pacientes que vieram de Manaus (AM), e outros pacientes escolhidos aleatoriamente, com suspeitas de cepas. Os resultados mostraram as seguintes variantes:

  • P1 – identificada em Manaus: 24 infecções
  • P2 – cepa do Rio de Janeiro: 14 infecções
  • B.1.128 e B.1.1.143 – encontrada em diversas regiões do Brasil: cinco infecções
  • B.1.17 – variante do Reino Unido: 1 infecção

 

Morte de jovens

 

Também nesta quinta, em coletiva de imprensa, o secretário de Saúde comentou sobre a mudança nos dados de mortalidade de jovens na capital. De acordo com levantamento do GDF, o percentual das mortes de pessoas com 30 e 39 anos cresceu 243% considerando os números de março de 2021 comparado a todo o ano de 2020.

Na mesma comparação, a pasta afirma ainda que o óbito de pessoas com 40 a 49 anos cresceu 46%.