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Exposição sobre Egito Antigo no DF reúne sarcófagos, estátuas e múmias

Por Brenda Ortiz, G1 DF

 

Adaptações: Alexandre Torres

Guará News


Peças de sarcófagos egípcios da mostra Egito Antigo: do cotidiano à eternidade, no CCBB de Brasília — Foto: G1 DF

Peças de sarcófagos egípcios da mostra Egito Antigo: do cotidiano à eternidade, no CCBB de Brasília — Foto: G1 DF

Na capital, a visitação é gratuita e fica aberta até o dia 25 de abril. No entanto, é preciso retirar o ingresso e agendar a visita pela internet.

G1 foi à exposição, que conta com 140 peças que ajudam a entender a sociedade egípcia. Os itens vão de esculturas e pinturas, até uma múmia humana da 25ª dinastia.

Segundo o curador da mostra, Pieter Tjabbes, o principal objetivo é possibilitar um “entendimento qualificado” sobre a cultura egípcia. “Organizamos as obras em diversos recortes, diferentes instâncias, ultrapassando limites temporais e regionais”, completa.

Fragmento de parede da mostra Egito Antigo: do cotidiano à eternidade no CCBB de Brasília — Foto: G1 DF

Fragmento de parede da mostra Egito Antigo: do cotidiano à eternidade no CCBB de Brasília — Foto: G1 DF

Vida cotidiana, religião e eternidade

 

A exibição é dividida em três seções: vida cotidiana, religião e eternidade, que ilustram o cotidiano das pessoas do vale do Nilo, revelando características do politeísmo egípcio e as práticas funerárias daquele povo.

Cada seção apresenta um tipo particular de artefato arqueológico, contextualizado por meio de coloração e iluminação. As cores escolhidas são:

  • Amarelo – Vida cotidiana

 

Par de sandálias em exposição Egito Antigo: do cotidiano à eternidade, no CCBB de Brasília — Foto: G1 DF

Par de sandálias em exposição Egito Antigo: do cotidiano à eternidade, no CCBB de Brasília — Foto: G1 DF

O cotidiano dos egípcios é apresentado por meio de vídeos e fotografias do Nilo, de sítios arqueológicos, tumbas e objetos importantes. Os objetos expostos na seção, como adornos, artigos de higiene, pentes, frascos de cosméticos, sapatos e vestimenta, ajudam a entender aspectos como trabalho e saúde do antigo Egito.

Pente e colhe cosmética da exposição Egito Antigo: do cotidiano à eternidade, no CCBB de Brasília — Foto: G1 DF

Pente e colhe cosmética da exposição Egito Antigo: do cotidiano à eternidade, no CCBB de Brasília — Foto: G1 DF

Itens da exposição Egito Antigo: do cotidiano à eternidade, no CCBB de Brasília — Foto: G1 DF

Itens da exposição Egito Antigo: do cotidiano à eternidade, no CCBB de Brasília — Foto: G1 DF

Os níveis sociais em torno da cultura e das esferas administrativas e sacerdotais eram reservados a altos dignitários, que desfrutavam dos maiores privilégios, praticavam caça e pesca e cuidavam do corpo com óleos, pomadas, banhos e perfumes.

  • Verde – Religião

 

A segunda parte da exibição mostra um pouco da relação dos egípcios com o sagrado. A religião egípcia era politeísta, marcada por um grande número de divindades maiores e menores.

Caixão e múmia de peixe em Egito Antigo: do cotidiano à eternidade, no CCBB de Brasília — Foto: G1 DF

Caixão e múmia de peixe em Egito Antigo: do cotidiano à eternidade, no CCBB de Brasília — Foto: G1 DF

Múmias de gatos em exposição Egito Antigo: do cotidiano à eternidade, no CCBB de Brasília — Foto: G1 DF

Múmias de gatos em exposição Egito Antigo: do cotidiano à eternidade, no CCBB de Brasília — Foto: G1 DF

Muitos deuses assumiam a forma animal, e espécies associadas a divindades específicas eram adoradas. Na seção verde, é possível ver algumas múmias de animais, como gatos e peixes.

Estátua mágica em exposição Egito Antigo: do cotidiano à eternidade, no CCBB de Brasília — Foto: G1 DF

Estátua mágica em exposição Egito Antigo: do cotidiano à eternidade, no CCBB de Brasília — Foto: G1 DF

Outro aspecto importante da religião era a magia, desde a vida cotidiana até os ritos funerários. A mostra também conta com estátuas mágicas, que eram usadas para cura de picadas de cobra e escorpião.

  • Azul – Tradições funerárias

 

Caixão em mostra Egito Antigo: do cotidiano à eternidade, no CCBB de Brasília — Foto: G1 DF

Caixão em mostra Egito Antigo: do cotidiano à eternidade, no CCBB de Brasília — Foto: G1 DF

O terceiro espaço expõe peças relativas às tradições funerárias e à vida após a morte, como caixões, amuletos, e uma múmia da 25ª dinastia.

Múmia da 25ª dinastia em exposição Egito Antigo: do cotidiano à eternidade, no CCBB de Brasília — Foto: G1 DF

Múmia da 25ª dinastia em exposição Egito Antigo: do cotidiano à eternidade, no CCBB de Brasília — Foto: G1 DF

A mumificação era considerada uma proteção do corpo para continuar a vida após a morte. Essa função protetora era reforçada pela recitação de fórmulas mágicas, representando espíritos ou divindades particulares, e posicionando amuletos em pontos específicos da múmia.

Caixão na mostra Egito Antigo: do cotidiano à eternidade, no CCBB de Brasília — Foto: G1 DF

Caixão na mostra Egito Antigo: do cotidiano à eternidade, no CCBB de Brasília — Foto: G1 DF

O objeto mais importante era o caixão, com a função principal de preservar o corpo. É possível ver modelos diferentes de caixões, que foram mudando ao longo dos séculos, tanto em forma quanto em decoração.

Interação

 

A mostra “Egito Antigo: do cotidiano” à eternidade também apresenta uma seção interativa, com um vídeo de reconstrução 3D de monumentos, baseado em dados reais, que permite aos visitantes percorrer lugares daquela época.

Reprodução de pirâmide na exposição Egito Antigo: do cotidiano à eternidade, no CCBB de Brasília — Foto: G1 DF

Reprodução de pirâmide na exposição Egito Antigo: do cotidiano à eternidade, no CCBB de Brasília — Foto: G1 DF

Segundo os organizadores, serão desenvolvidas atividades lúdicas. Os visitantes também poderão tirar selfies com a esfinge ou a pirâmide, atendendo todos os protocolos de segurança e respeitando o distanciamento social.

Haverá ainda uma réplica de escavação. A reconstrução de uma das salas de tumba da rainha Nefertari completa a visita à exposição.

Serviço

 

“Egito Antigo: do cotidiano à eternidade”

  • Data: de 6 de fevereiro a 25 de abril
  • Horário: 9h às 21h
  • Visitação gratuita, com necessidade de agendamento pela internet
  • Mostra segue os protocolos sanitários adotados pelo CCBB Brasília frente à pandemia da Covid-19.