Estrupador é procurado pela polícia após violentar menino de 10 anos em banheiro químico no DF
Guará DF, 21 de março de 2024
Redação Guará News
Alexandre Torres
Criança descreveu detalhes físicos do homem que podem ajudar investigação. Um suspeito chegou a ser detido, mas foi solto porque vítima disse que não era o agressor.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) segue com as buscas pelo suspeito de violentar um menino de 10 anos dentro de um banheiro químico no Recanto das Emas, no Distrito Federal, na terça-feira (19). O delegado responsável pelo caso informou que um suspeito chegou a ser detido, mas foi solto após não ser reconhecido pela vítima.
A criança e sua e mãe prestaram depoimento na 27ª DP, no Recanto da Emas. Apesar de abalado, o menino conseguiu descrever detalhes físicos do agressor que podem ajudar a investigação policial.
“A criança inclusive dá detalhes de tatuagens no braço daquele autor, e esse foi trazido, suspeito, tinha algumas tatuagens, porém algumas que não batiam com a descrição oferecida pela criança”, diz o delegado Fernando Fernandes.
Ainda de acordo com a polícia, os agentes continuam atrás de imagens de câmeras de segurança da região e de testemunhas que possam trazer pistas sobre o criminoso.
“Encontramos dois banheiros químicos e aquele que a criança apontou como sendo o local do crime, nós trouxemos para a delegacia a fim de preservar o máximo possível para que os nossos peritos possam trabalhar com mais calma e tranquilidade”, diz o delegado.
O banheiro químico, que já foi periciado na terça-feira (19), será analisado novamente nesta quarta pelos agentes da polícia científica, em busca vestígios de materiais biológicos, como sêmen, fios de cabelo ou impressões digitais
Conforme a criança, o agressor ofereceu uma caixa de chocolates. Essa caixa também está com a polícia para ser periciada.
“Acreditamos que houve premeditação até porque já há relatos de outras pessoas de que um cidadão com características semelhantes foi visto rondando alguns dias antes naquela região, em algumas ruas com comportamento estranho, chamou atenção”, explica Fernandes.
Abalados com a agressão sofrida, o garoto e a mãe foram encaminhados para atendimento psicológico da delegacia da criança e para o conselho tutelar.
Por volta das 10h20, o menino chegou em casa e a mãe avisou a polícia. Ele contou que havia sido abusado sexualmente por um desconhecido.
Por Marcella Rodrigues, Artur Bernardi, g1 DF e TV Globo