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Deputado Robério Negreiros é absolvido por acusações de crime eleitoral

Por G1 DF e TV Globo

Adaptações e edição final: Alexandre Torres

Guará News

A Justiça Eleitoral absolveu o deputado distrital Robério Negreiros (PSD) de uma acusação de falsidade ideológica e do uso de documento falso na prestação de contas referente à campanha eleitoral de 2014. O Judiciário considerou que houve falta de provas, porém, condenou à prisão dois membros da equipe do parlamentar à época.

De acordo com a decisão da Justiça, a acusação não conseguiu provar que o parlamentar estava ligado às fraudes. O magistrado considerou que Robério não usou recibo eleitoral para prestação de contas com consciência de que eram falsos.

“Não há evidências concretas de qualquer participação do réu na simulação do contrato para fins eleitorais”, disse o juiz.

 

O deputado distrital Robério Negreiros, em imagem de arquivo — Foto: CLDF/Divulgação

O deputado distrital Robério Negreiros, em imagem de arquivo — Foto: CLDF/Divulgação

O processo começou no ano seguinte à reeleição do distrital, em 2015, devido à uma investigação da Polícia Federal. A suspeita era de que a equipe do deputado pagou R$ 9 mil para alugar, por três meses, um galpão no Setor de Indústrias do Gama.

O espaço seria usado como comitê eleitoral, entretanto, o aluguel não saiu do caixa oficial da campanha e foi declarado de forma falsa.

Para negreiros, a decisão comprovou a total inocência dele. O parlamentar diz que vai denunciar os promotores que “tentaram induzir a Justiça ao erro”.

Condenações

 

O valor do aluguel do galpão foi pago em espécie por uma secretária do parlamentar, Thaiane Aline Siqueira. De acordo com a denúncia do Ministério Público Eleitoral (MPE), a equipe do parlamentar forjou documentos para fingir que tudo seria uma doação da imobiliária, a Moradia Incorporação.

Por isso, a Justiça decidiu condenar a dona da imobiliária e o coordenador financeiro da campanha, Ricardo Augusto Maciel. Ambos foram sentenciados a um ano de prisão, entretanto, as penas foram convertidas em prestação de serviços comunitários.

A secretária do gabinete do parlamentar não foi condenada porque firmou acordo com o MPE para confessar o crime. A acusação sustentava que todos agiam sob orientação do deputado, entretanto, não houve provas para comprová-la.

Procuradas, Thaiane e a dona da imobiliária não quiserem comentar sobre a sentença. Até esta publicação, a reportagem não tinha conseguido contato com Ricardo.