Aí sim GDF!
O DF investiu, entre 2014 e 2018, cerca de R$ 1,2 bilhão em serviços de saneamento. Entre 2019 e 2033, os recursos devem alcançar aproximadamente R$ 3 bilhões | Foto: Marco Peixoto/Caesb
O Distrito Federal tem um importante motivo para comemorar: apresenta índices de excelência na universalização do saneamento básico. Os dados da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) renderam à capital federal o primeiro lugar, entre as 27 unidades da Federação, no fornecimento de água e a segunda posição na coleta de esgoto.
Os dados foram divulgados, nesta quarta-feira (25), no estudo Desafios dos Estados quanto aos investimentos em saneamento básico a partir do novo marco legal feito pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados. O estudo usou diferentes fontes, entre elas dados de investimento e atendimento de água e esgoto do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), e mostrou que, se o atual patamar anual de investimentos for mantido, somente DF, São Paulo e Paraná atingirão as metas estabelecidas pela Lei do Saneamento Básico.
Sancionada em julho, a lei determina que até o fim de 2033, 99% da população brasileira tenha acesso à água potável e 90% tenha esgoto coletado e tratado. Para que essas metas sejam atingidas, 24 estados precisam ampliar seus investimentos em saneamento básico, segundo o estudo do Instituto Trata Brasil.
Os dados do SNIS mostram que o DF investiu, entre 2014 e 2018, cerca de R$ 1,2 bilhão em serviços de saneamento. Entre 2019 e 2033, os recursos devem alcançar aproximadamente R$ 3 bilhões. Com isso, a necessidade média anual é de R$ 190 milhões, patamar já realizado pela Caesb atualmente. Tais investimentos possibilitam que, atualmente, 99% dos moradores da capital recebam água potável. São Paulo, por exemplo, tem um índice de fornecimento de água potável de 96% e o Paraná, 90%, o que coloca os dois estados na segunda e na terceira colocações, respectivamente, entre os estados brasileiros.
O governador Ibaneis Rocha comemorou os importantes dados conquistados pelo Distrito Federal. “Esse estudo coloca o DF em um patamar de excelência e de garantia da saúde pública e da qualidade de vida da população. E essa é, sem dúvida, uma das nossas prioridades no GDF. Uma cidade sem saneamento básico de qualidade expõe a população a problemas graves de saúde. Continuaremos investindo para alcançar 100% em todos os nossos índices”, garantiu o governador.
“Neste último ano, a Caesb investiu cerca de R$ 230 milhões em obras em todo o DF. Estamos melhorando a disponibilidade hídrica, modernizando as redes e garantindo a qualidade da água e do tratamento do esgoto. Mesmo com os bons índices que já temos, continuamos em trabalho constante de melhoria. O estudo reforça a dedicação ininterrupta de todo o corpo técnico e operacional que não mede esforços para servir à população do DF”, destacou o presidente da Companhia, Daniel Rossiter.
A secretária-geral da Caesb, Claudia Marques, destaca a dedicação dos empregados da Empresa Pública. “A Caesb é formada por uma equipe que não para nunca. Mesmo em meio à pandemia, nossos empregados continuaram trabalhando e garantindo o tratamento e o fornecimento da água de qualidade e a coleta e o tratamento de esgoto. São serviços essenciais e que garantem a saúde pública da população. Vamos continuar trabalhando para manter esses índices importantes e conquistar muitos outros”, reforçou.
Universalização
Atualmente, a Caesb atende 99% da população do DF com rede de água, além de coletar 89,4% do esgoto e tratá-lo 100%. A Caesb só não atende áreas não regularizadas. Os índices também renderam à Empresa Pública o 2º lugar entre as capitais brasileiras no ranking Abes da universalização do saneamento – Edição 2020, em junho deste ano.
O ranking é feito pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes) e avalia cinco indicadores: abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto – serviços prestados pela Companhia –, além de coleta e destinação correta de resíduos sólidos.
Na 4ª edição do prêmio, a categoria Compromisso com a universalização exigiu nota entre 450 e 489 pontos. A maior parte das capitais brasileiras está na categoria Empenho para a universalização (com nota entre 200 e 449 pontos). O Distrito Federal, tendo a Caesb como operadora de saneamento, alcançou um total de 484,36 pontos dos 500 possíveis.
*Com informações da Caesb
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