Ministério Público instaura inquérito para investigar “rachadinha” na CLDF
Segundo o Diário Oficial da União, o MPDFT e o MPF vão apurar prática de retorno dos salários de servidores a deputado distrital
ATUALIZADO 16/09/2020 13:08
De acordo com portaria publicada, nesta quarta-feira (15/9), no Diário Oficial da União, o MPDFT e o MPF vão “apurar indícios de improbidade administrativa e de outros ilícitos em decorrência da eventual prática de solicitação de contribuição mensal por parte de servidores no Gabinete de Deputado Distrital”.
No documento, não há indicação a qual parlamentar pertence o gabinete. A chamada “rachadinha” ocorre quando o político negocia com funcionários a devolução de parte dos vencimentos dos servidores.
A reportagem entrou em contato com a assessoria da Câmara Legislativa e aguarda o posicionamento do órgão.
Operação Escalada
Em dezembro do ano passado, policiais da Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor) cumpriram quatro mandados de busca e apreensão no Plano Piloto e no Gama por causa da denúncia de pagamento de “rachadinha” na CLDF, na segunda fase da Operação Escalada.
O inquérito policial investigou oito pessoas. A primeira fase da operação foi em setembro de 2019. Na ocasião, o comissionado Deivid Lopes Ferreira foi alvo de mandado de prisão temporária.
Adaptações: Alexandre Torres
Guará News