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Mais de 800 professores da rede privada do DF foram demitidos desde início da pandemia, aponta sindicato

Por Carolina Cruz, G1 DF

Adaptações: Alexandre Torres

Guará News

 


Escola particular de ensino infantil, em Taguatinga, no DF, se prepara para retorno das aulas presenciais durante pandemia — Foto: TV Globo/Reprodução

Escola particular de ensino infantil, em Taguatinga, no DF, se prepara para retorno das aulas presenciais durante pandemia — Foto: TV Globo/Reprodução

Cinco meses após a suspensão das aulas no Distrito Federal, devido à pandemia do novo coronavírus, 801 professores da rede privada de ensino foram demitidos na capital. O número é o total de acordos de desligamento homologados pelo sindicato que representa a categoria.

De acordo com Rodrigo de Paula, diretor jurídico do Sindicato dos Professores em Estabelecimento Particulares de Ensino (Sinproep-DF), as demissões atingiram ainda mais pessoas. Segundo ele, nem todos os contratos são finalizados com o intermédio da entidade.

“Se a gente comparar com o mesmo período do ano passado, o aumento das demissões chega a 150%. A maioria ocorreu no ensino infantil, de crianças com menos de cinco anos”, disse o diretor do sindicato.

O Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe-DF) disse que firmou acordos para tentar garantir a manutenção dos empregos durante a pandemia. Mas explica que houve queda na receita das escolas, por causa da inadimplência e da evasão (saiba mais abaixo).

Além das 801 demissões, o sindicato dos professores formalizou ainda 1.280 reduções de jornadas de trabalho. De acordo com a entidade, elas ocorreram devido às mudanças nas escalas de profissionais e ainda a migração para atividades online.